sábado, 11 de junho de 2016

ORACAO COORDENADA E SUBRDINADA DIQUISSONE

CONJUGAÇÃO PERIFRÁSTICA

A conjugação perifrástica refere-se a não-tempos — chamemos-lhe assim porque, embora esteja gramaticalmente correcto utilizar qualquer uma das formas abaixo, estas não são tempos verbais na nossa gramática.
Podemos utilizar a conjugação perifrástica para exprimir os seguintes sentidos:
·         Necessidade - ter de + infinitivo (ex.: Eu tenho de melhorar a linguagem);
·         Certeza - haver de + infinitivo (ex.: Hei de conseguir melhorar.);
·         Intenção - estar para + infinitivo (ex.: Estou para melhorar.) ou estar prestes a + infinitivo (ex.: Estou prestes a melhorar.);

RELAÇÃO DE COORDENADA E SUBORDINADO
Ø  Oração Coordenação é um processo de ligação de frases independentes, ou seja, entre duas orações coordenadas não existe relação de dependência, uma não está dependente da outra para ter sentido próprio. 
Ø  Oração Subordinação é um processo de ligação entre duas orações em que uma se torna dependente da outra. Assim cada frase assume a designação de subordinada.
Ø  Oração são as conjunções e locuções da frase.

ORAÇÃO COORDENADAS
Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas Sindéticas.
1.      Coordenadas Assindéticas
·         São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.
2.      Coordenadas Sindéticas
·         Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa.
As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, explicativas e conclusivas. Como:
ADITIVAS OU COPULATIVAS.
Estabelecem, em relação à oração anterior, uma ideia de acréscimo, adição.
  • Principais: e, nem, mas também, como (após "não só"), como ou quanto, ainda, ademais, outrossim, mais, que, etc.
Exemplos:
  • Vou almoçar e jantar na casa do Renato.
  • A menina não só chorava como também mostrava-se arrependida.
ADVERSATIVAS.
Estabelecem uma ideia de contraste, oposição.
Principais: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, inobstante, senão, e, quando, antes, agora, nem, etc.
Exemplos:
  • Eu queria ir à praia, mas estava chovendo.
  • Ela falou, todavia não foi brilhante.
  • Eu estava indo de metro, entretanto começou a chover.
ALTERNATIVAS OU DISJUNTIVAS.
Estabelecem uma ideia de alternância ou exclusão.
Principais conjunções: ou… ou, ora… ora, já… já, quer… quer, seja… seja, talvez... talvez, não… nem, nem... nem, etc.
Locuções: Exemplos:
  • Ora quer ir à praia, ora quer ir ao shopping!
  • Ou aceitarás minha proposta ou farás outra.
  • " prélios incitam,  cantam victória,/  meigos atendem à voz do cantor." (Gonçalves Dias)
EXPLICATIVAS.
Estabelecem uma ideia de explicação, motivo.
Principais: que, porque, porquanto, por, como, pois (anteposto ao verbo), ou seja, isto é, já que, visto que, uma vez que
Exemplos:
  • Estou cansado, visto que trabalhei muito hoje.
  • Fui à praia, pois o parque estava lotado.
  • Saiam daqui, porque estão atrapalhando a passagem.
CONCLUSIVAS
Estabelecem uma ideia de dedução e/ou conclusão.
Principais: pois (posposto ao verbo), logo, portanto, então, por conseguinte, por consequência, assim, desse modo, destarte, com isso, por isto, consequentemente, de modo que, por.
Exemplos:
  • João e eu já fomos namorados, portanto, terminamos.
  • São crianças, logo precisam brincar.



ORAÇÕES SUBORDINADAS
Subordinação é um processo de ligação entre duas orações em que uma se torna dependente da outra. Assim cada frase assume a designação de subordinada.
Orações Subordinadas Relativas com Antecedente

Na identificação de uma oração relativa é preciso, em primeiro lugar, observar se existe a conjunção que na frase, e em segundo lugar, ver qual é o antecedente da conjunção que. Se o antecedente for um nome, estamos perante uma Oração Subordinada Relativa.

As orações subordinadas relativas podem ser de duas formas, Restritivas ou Explicativas.
·         Restritivas - São introduzidas pela conjunção relativa que, tendo a função de restringir a informação dada sobre o antecedente. Restringem, ou seja, limitam a significação de um nome ou pronome. São  indispensáveis na frase e como se ligam ao antecedente sem pausa não se separam por vírgulas.
·         Explicativas - São introduzidas pela conjunção relativa que, tendo a função de acrescentar ao antecedente uma qualidade acrescida, esclarecendo melhor a significação. Não são indispensáveis na frase, na fala marca-se uma pausa e aparece na escrita entre vírgulas.

Resumindo e Concluindo:

Você está perante uma Oração Relativa com Antecedente. Para identificar se ela é Restritiva ou Explicativa, é fácil, basta observar se na frase existe algo entre vírgulas, se existir é uma Explicativa, se não existir é uma Restritiva.

Em relação as Orações Subordinadas Concessivas, estas transmitem uma ideia de oposição/ obstáculo, sendo assim, a acção enunciada na oração subordinante irá se realizar mesmo tendo uma oposição. 

Existem três formas de expressão da Subordinada Concessiva, ou seja, encontrando uma destas três situações você está perante este tipo de Subordinada, observe:

Ø  Tendo umas destas conjunções: Embora, conquanto, ... + Conjuntivo;
Ø  Tendo uma destas locuções: Ainda que, mesmo que, posto que, nem que, se bem que,... + Conjuntivo;
Ø  Tendo expressões circunstanciais + Infinitivo ou Gerúndio. 
 A Oração Subordinada Consecutiva é a orações subordinada que se apresenta como a consequência da subordinante onde aparece uma conjunção de ligação.

De maneira qu; de modo que; de tal maneira que; de forma que; de tal sorte que; tanto .... que; tão ... que; ....
A Oração Subordinada Comparativa estabelece uma relação de comparação e por vezes o verbo está omitido (subentendido).
ex:. = Como
Tal como um guerreiro enfurecido, Anderson correu para salvar sua pátria.