sexta-feira, 31 de outubro de 2014

historia de moderna contemnporaneo diquissone


1.0.Introdução
O ano de 1848 marcou o continente europeu com movimentos revolucionários que, a partir de Paris, tiveram rápida propagação nos grandes centros urbanos. A consolidação do poder político da burguesia e o surgimento do proletariado industrial enquanto força política foram os reflexos mais importantes daquele ano.
A Revolução de 1848 teve grande importância para que uma nova polarização política ganhasse vida.
No ano de 1848, a Franca foi marcada por duas Revolucoes a de Fevereiro de 1848 e a Revolucao de Junho de 1848.
A Revoluções de 1848, foi uma série de insurreições que abalaram as monarquias européias, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. De caráter liberal democrático e nacionalista, foram iniciadas por membros da burguesia e da nobreza que exigiam governos constitucionais, e por trabalhadores e camponeses que se rebelaram contra os excessos e a difusão das práticas capitalistas.
Os principais núcleos revolucionários foram Paris, Berlim, Budapeste, Viena e Nápoles, mas a atmosfera de agitação foi igualmente sentida em outras regiões da Itália, Alemanha, Áustria, e até mesmo em Londres. A “primavera dos povos” marcou o despertar das nacionalidades
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
·         Conhecer a Revolução de século XVIII;
1.1.2.Objectivos específicos:
·         Conceituar Revolução;
·         Explicar as Revoluções de século XVIII;
·         Identificar as fases da República Francesa;
1.1.3.Metodologia

Para a realização do trabalho e o cumprimento dos objectivos foi privilegiado o seguinte método de abordagem: Pesquisa Bibliográfica, que é o meio por excelência que constitui geralmente o primeiro passo de qualquer pesquisa científica. Com este fez-se o levantamento de várias bibliografias que abordam o tema em estudo.



















2.A Revolução de 1848
2.1.Conceito de Revolução
Revolução é uma grande transformação, é uma mudança sencível, um movimento que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, económicas, culturais e morais.
2.2.Antecedentes
A partir de 1830, com o fortalecimento das tendências republicanas, a opinião pública europeia se radicalizou. O desenvolvimento industrial e o substancial crescimento do proletariado urbano francês entre 1830 e 1850, originaram novos problemas sociais. A situação dos operários era desesperadora. Em Lyon esta classe protagonizou mesmo alguns levantamentos, que foram, todavia, duramente reprimidos pelas autoridades. Depois destes levantamentos populares surgiram um pouco por toda a França sociedades secretas constituídas por operários, ligadas ao movimento republicano e ao movimento do socialismo utópico.
No período que mediou os anos de 1845 e 1847 a França foi assolada por dois anos de más colheitas agrícolas, provocadas sobretudo pela praga da batata, que teve uma maior incidência neste país e na Irlanda. Em 1847 a situação agravou-se com uma crise econômica, traduzida na queda do valor dos salários e no encerramento de inúmeras unidades fabris. A instabilidade, no entanto, vinha de trás. Em 1848 a primeira revolta de caráter liberal na Europa foi a de rebeldes sicilianos.
2.3.Revolução de 1830  
Isso nos últimos anos do reinado de Luís XVIII (1814-1824) e por todo o reinado de Carlos X, o conde de Artois (1824-1830), sucederam-se perturbações internas graves. Este monarca decidiu confiar a chefia do governo ao príncipe de Polignac.
O reinado de Luís Filipe revelou-se arquiconservador, gerando insatisfações. O descontentamento popular contra o rei Luís Filipe e seu ministro Guizot avolumava-se desde 1846, estimulado pela crise econômica. Apesar disso, o poder julgava-se solidamente instalado, com apoio dos conservadores, sobretudo banqueiros. As revoltas populares, entretanto, sucederam-se a tal ponto que a própria Guarda Nacional acabou por as apoiar, aderindo à sedição.
2.4.A revolução de 1848
 Revolução de 1848 é uma série de movimentos que se deu na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, do aumento de condição financeira e da falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. Também chamada de Primavera dos Povos, este conjunto de revoluções, de caráter liberal, democrático e nacionalista, foi iniciado por uma crise econômica na França, e foi a onda revolucionária mais abrangente da Europa, embora em menos de um ano, forças reacionárias tomaram novamente o controle e as revoluções em cada nação foram dissipadas.
Cerca de 50 países foram afetados, mas as revoluções eram locais e não havia uma coordenação entre elas. Os levantes foram liderados por uma mistura de reformadores, de membros da classe média e de trabalhadores, que não se mantiveram unido por muito tempo. As mudanças significantes que durou após esses levantes foram a abolição da servidão na Áustria e Hungria, fim do absolutismo monárquico na Dinamarca e o fim definitivo da monarquia carolíngia na França. As revoluções foram mais importantes na França, Alemanha, Polônia, Itália e no império Austríaco, mas não chegou a alcançar a Rússia, Grã-Bretanha, Espanha, Suécia, Portugal ou o Império Otomano.
A partir de 1845, a situação política francesa foi profundamente agravada pela eclosão de uma crise econômica devido a escassez de alimentos. Essa crise acabaria se estendendo por todo o continente e estaria na origem das revoluções liberais que abalaram a Europa Centro-ocidental, no ano de 1848.
Os anos de 1845 e 1846 foram de péssimas colheitas, desencadeando uma crise agrícola em todo o continente. A crise agrícola iniciou-se em Flandres e na Irlanda, com as péssimas colheitas de batatas. Na Europa ocidental, a má colheita de trigo desencadeou em 1846 uma série de revoltas camponesas. Essa crise desencadeou uma alta vertiginosa do custo de vida, atirou à miséria grandes setores da população rural e reduziu drasticamente a sua capacidade de consumo de produtos manufaturados.
Os principais núcleos revolucionários foram Paris, Berlim, Budapeste, Viena e Nápoles, mas a atmosfera de agitação foi igualmente sentida em outras regiões da Itália, Alemanha, Áustria, e até mesmo em Londres. A primavera dos povos marcou o despertar das nacionalidades poloneses, dinamarqueses, alemães, italianos, tchecos, húngaros, croatas e romenos, que exigiram dos impérios a concessão de suas autonomias. O movimento foi efêmero (1848-1850), mas o enfraquecimento da monarquia absoluta e o impulso dado aos ideais liberais, sociais e nacionalistas tiveram consequências duradouras.
 Defensores do sufrágio universal e partidários de reformas sociais, guiados por Louis Blanc, derrubaram o rei Luís Felipe e estabeleceram a II República. Divergências entre os revoltosos provocaram combates sangrentos na capital desde o mês de junho. O enfraquecimento do movimento revolucionário permitiu a Luís Napoleão sobrinho de Napoleão I e futuro Napoleão III eleger-se presidente. A Revolução de 1848 na França foi o estopim que incendiou a Europa, incentivando movimentos favoráveis à unidade nacional nos estados italianos e alemães.
A 25 de fevereiro foi implantada a Segunda República, em resultado de uma expressiva manifestação; todavia esta não veio corresponder às aspirações dos operários que reclamavam uma reforma social. O Governo concedeu o tão desejado direito ao trabalho, uma medida que seria posta em prática pela Comissão de Luxemburgo presidida por Louis Blanqui e por Albert, mas os prometidos direitos foram negados por uma direção política burguesa pouco sensível aos problemas do operariado.
A Assembleia Constituinte abriu as sessões em maio de 1848, e o Governo Provisório cessou as suas funções e deu lugar a uma comissão executiva de cinco membros, onde de novo figurava Lamartine.
O dia 22 de fevereiro de 1848, foi marcado um grande banquete, que contaria com a presença de representantes dos partidos de oposição advindos de toda a França, com o objetivo de protestar contra os boatos de corrupção no governo e contra a política repressiva do primeiro-ministro Guizot, que paulatinamente cerceava os direitos políticos.

No entanto, este banquete foi impedido por ordem do próprio Guizot, o que provocou uma violenta reação dos proletariados parisienses. O movimento foi imediatamente seguido pela quase totalidade da população de Paris, incluindo elementos da Guarda Nacional. Após três dias de luta, com centenas de ruas tomadas por barricadas, os revoltosos conseguiram a abdicação de Luís Filipe, dando lugar ao estabelecimento de um governo provisório, que proclamaria a Republica.
A Revolução de 1848 teve grande importância para que uma nova polarização política ganhasse vida. A partir daquele momento, as lutas entre burguesia e proletariado seriam vigentes em diversas nações da Europa. Não por acaso, naquele mesmo ano de 1848, outras rebeliões de traço liberal e socialista abalaram as arcaicas estruturas de Velho Mundo.
A Revolução de 1848 teve dois tempos e um interlúdio: um prólogo progressista, muito influenciado pela burguesia, em Fevereiro, tendo como horizonte uma República com instituições sociais e uma fase mais revolucionária em Junho, onde, em confronto armado, o proletariado foi vencido. O interlúdio foi a eleição, em Abril, para a Assembleia Nacional Constituinte, cuja composição foi fortemente influenciada pelo voto conservador do campesinato e dos pequenos comerciantes, uns e outros influenciados por um caciquismo trifásico (nobreza, clero e burguesia).

Nesse ano  preparava-se uma revolta popular que colhia alguma simpatia por parte da burguesia. A burguesia industrial nomeadamente conseguiu a reforma do direito de sufrágio e a redução do censo eleitoral. Os operários reclamavam a instauração de uma República e exigiam uma reforma.
Os revoltosos combinaram diversas reuniões, entre as quais se destacou a de 22 de fevereiro de 1848, que o governo tentou impedir que se realizasse. A burguesia afastou-se dos operários; contudo, estes, juntamente com artesãos e estudantes, concentraram-se no local combinado. O apelo à rebelião foi lançado por grupos socialistas e republicanos, que tinham conseguido escapar às autoridades.
2.5.Revolução de Fevereiro de 1848
Em 1848, preparava-se uma revolta popular que colhia alguma simpatia por parte da burguesia. A burguesia industrial nomeadamente conseguiu o direito de sufrágio e a redução do censo eleitoral, os operários reclamavam a instauração de uma República e exigiam uma reforma. Com isso a revolta tinha uma petição com 5 milhões de assinaturas.
Os revoltosos combinaram diversas reuniões,entre as quais se destacou o banquete público da oposição de 22 de Fevereiro de 1848, que o governo tentou impedir que se realizasse. A burguesia afastou-se dos operários; contudo, estes, juntamente com artesãos e estudantes, concentraram-se no local combinado. O apelo à rebelião foi lançado por adeptos do sufrágio universal, partidários de reformas sociais e uma minoria socialista, sob a liderança de Louis Blanc, que tinham conseguido escapar às autoridades. Centenas de milhares de insatisfeitos com o desemprego, mas sem um programa político claro, descobriram que queriam derrubar o governo do rei Luís Filipe, de seus ministros e de todo o sistema econômico que os enriquecia às custas dos trabalhadores. No dia seguinte, o centro de Paris estava cheio de barricadas que assustaram os burgueses moderados da oposição. O rei demitiu Guizot na esperança de aplacar a revolta, mas a multidão voltou a protestar e, na madrugada do dia 24, foi atacada a tiros pela Guarda Nacional. Na fuzilaria morreram cerca de 500 pessoas. Os cadáveres foram colocados em carros iluminados por tochas e desfilaram pelo centro de Paris, alimentando a insurreição, dando início a uma luta aberta que se estendeu por toda a cidade. Soldados da Guarda Nacional, enviados para reprimir os manifestantes, uniram-se a eles.
O governo ensaiou oferecer reformas de esquerda para controlar a rebelião que aumentava de proporções, mas já era tarde. Na manhã do dia 24 de Fevereiro, quando inspecionava as tropas, o rei foi vaiado por elas. Os insurrectos controlavam os arsenais. À tarde, já corriam proclamações republicanas. Incapaz de reagir, a Luís Filipe só restava abdicar o trono. O parlamento dissolveu-se. A Monarquia de Julho tinha sido destronada e nascia a Segunda República (1848-1852).
2.6.Revolução de Junho de 1848
Dominada pelo Partido da Ordem, a Constituinte passou a combater as ideias socialistas. Os socialistas, descontentes, reiniciaram as agitações. Em 22 de Junho de 1848 o governo tomou severas medidas para controlar e reprimir os operários, depois dos levantamentos comunistas de 15 de Maio. A dissolução da Comissão de Luxemburgo e, finalmente, o fechamento das Oficinas Nacionais - que empregavam 110 mil operários - provocaram uma forte contestação por parte dos operários fabris. Contra tais decisões Auguste Blanqui, líder socialista, comandou em junho de 1848, as insurreições operárias de Paris.
Desempregados e sem meios de sustento, os operários revoltaram-se espontaneamente levantando barricadas e dispostos a enfrentar o novo poder estabelecido e controlado pela burguesia. "Nós queremos uma República democrática e social", dizia um cartaz afixado pelos revolucionários. Toda tentativa de pacificação foi rejeitada pelos sublevados.

2.7.A segunda República
A 25 de fevereiro foi implantada a Segunda República, em resultado de uma expressiva manifestação; todavia esta não veio corresponder às aspirações dos operários que reclamavam uma reforma social. O Governo concedeu o tão desejado direito ao trabalho, uma medida que seria posta em prática pela Comissão de Luxemburgo presidida por Louis Blanqui e por Albert, mas os prometidos direitos foram negados por uma direção política burguesa pouco sensível aos problemas do operariado.
A 22 de junho de 1848 o governo tomou severas medidas para controlar e reprimir os operários, depois dos levantamentos comunistas de 15 de maio. Foi decretado o fim das Oficinas Nacionais, arrastando milhares de operários para o desemprego. Esta política drástica provocou uma forte contestação por parte dos operários fabris. Para tentar suprir o desacato ao poder a Assembleia entregou o poder a um ditador, o General Cavaignac, para que este travasse a revolta popular. A insurreição parecia bem encaminhada até ser esmagada pela ação implacável de Cavaignac.

As jornadas de fevereiro de 1848, que criaram a Segunda República, estabeleceram o sufrágio universal, mas as jornadas de junho de 1848, marcadas pela revolta operária, lançaram novamente a República no conservadorismo. A Segunda República durou até 1852, quando Luís Napoleão Bonaparte, sob o título de Napoleão III, proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico. Do Segundo Império resta a lembrança de uma prosperidade material, de um desenvolvimento da indústria e do comércio, mas também de uma política exterior ao mesmo tempo idealista e eficiente, que terminou com a desastrosa guerra franco-prussiana de 1870-1871.
2.8.Objectivos da Revolução
A Revolução de 1848 em França não foi, insiste-se, uma revolução socialista, não alterou a titularidade da propriedade, não alterou o sistema, embora tenha alterado o regime, passando de uma monarquia para uma República, em cujo governo provisório havia, inicialmente, a participação minoritária de representantes da classe operária.
A dimensão das transformações sociais, foi limitada na medida em que a Revolução de 1848 foi, na vertente progressista, integrada apenas por uma minoria revolucionária, num período histórico em que o estado de desenvolvimento económico no continente estava ainda longe de estar maduro para a supressão da produção capitalista.
2.9.O golpe de estado de 1851
Quando, em 2 de Dezembro de 1851, o presidente Louis Bonaparte deu o golpe de Estado na França, que abriria caminho para a instauração do II Império, a maioria das pessoas foi pega de surpresa. Aquilo lhes parecia como diria Marx um raio em céu sereno. A partir daí as tentativas de explicação daquele evento, aparentemente inusitado, se multiplicaram. Entre as obras que tiveram maior repercussão naquele período estavam: Napoleão, o pequeno de Victor Hugo e Golpe de Estado de Proudhon. Duas figuras com grande expressão na cultura francesa.

Enquanto isso acontecia do outro lado do Atlântico em Nova Iorque o socialista Joseph Weydemeyer trabalhava na criação de um jornal semanal de caráter democrático. Justamente por essa razão pediu a seu amigo Karl Marx que lhe enviasse uma série de artigos tratando do golpe de Estado que abalara a França sendo assim a tarefa foi aceita e cumprida com êxito.
O Golpe de Estado na França em 2 de Dezembro de 1851, encenado pelo príncipe Luís Napoleão Bonaparte (na época Presidente da Segunda República Francesa) terminou com a dissolução bem sucedida da Assembleia Nacional Francesa bem como no subsequente restabelecimento do Segundo Império Francês no ano seguinte. Luís Napoleão, sobrinho de Napoleão Bonaparte recuperou o trono de seu tio como imperador francês tomando o nome de reinado de Napoléon III e restabelecendo o sufrágio universal anteriormente abolido pela Assembleia. Suas decisões e a extensão do seu mandato por 10 anos eram popularmente aprovados por referendo.
Luís Napoleão Bonaparte, pretendia permanecer no poder apesar da rejeição da emenda constitucional; assim, o então presidente francês dissolve a Assembleia Nacional e se torna ditador um ano antes da proclamação do Império, mas este deixaria de existir quando o imperador Napoleão III é capturado na Batalha de Sedan em 1 de dezembro de 1870.



2.10.A terceira República
A Terceira República Francesa (1870-1940) foi declarada durante a Guerra Franco-Prussiana. Ela acabou na Segunda Guerra Mundial, quando se dividiu em Administração militar e França de Vichy por causa da Batalha da França.
A Terceira República sobreviveria até  1940, quando a França foi invadida  por Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Convivendo com uma contínua efervescência social e disputas imperialistas coloniais consolidou-se internamente baseada no nacionalismo. Teve ainda duas crises no século XIX: o caso Boulanger e o caso Dreyfus.
Entre 1887 e 1889, a ascensão de um general de exército Georges Boulanger, com ambições semelhantes às de Napoleão movimentou os militares pela volta do império. Acusado de conspiração, Boulanger fugiu e suicidou-se colocando fim ao prestígio  dos soldados bonapartistas.
Em 1894, Alfred Dreyfus, de origem judaica e capitão do exército francês foi acusado pelos monarquistas de ter vendido segredos militares aos alemães. Incriminado por um conjunto de documentos falsos foi condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo, na Guiana Francesa e seu caso repercutiu em todo o mundo.
Caracterizando-se como uma campanha nacionalista e de revanchismo francês contra a Alemanha, o fato acabou por desembocar no anti-semitismo na condenação dos judeus como não-francês. Essa farsa, entretanto foi sendo pouco a pouco esclarecida devido à actuação dos escritores Anatole France e principalmente  Èmile Zola. Esse incidente que envolveu toda a sociedade francesa, enfraqueceu os monarquistas e abalou o anti-semitismo nacional.
Embora obtivesse a liberdade por ordem do executivo, Dreyfus foi novamente condenado por um tribunal militar em novo julgamento no ano de 1899, sendo completamente reabilitado apenas em 1906, quando foi reintegrado ao exército e recebeu a insígnia da Legião de Honra. O exército, contudo manteve a acusação de traidor a Dreyfus. Somente em 1995 um século depois o diretor do serviço histórico do exército Jean-Louis Mourrut, confessou publicamente a culpa de sua instituição reconhecendo que o documento de acusação fora uma fraude.
Na presidência de Jules Grévy (1879-1887), predominaram as conquistas civis: estabeleceu-se a liberdade de imprensa e de associação em 1881, a estabilização do ensino gratuito, laico e obrigatório em 1882, o casamento civil e os sindicatos operários e patronais em 1884. No final do século, a direita francesa se concentrava  na Action Française, e a esquerda ganhava terreno com os republicanos radicais liderados por Aristides Briand. Às vésperas de 1914, diante do perigo alemão, a união nacional se impôs novamente como uma necessidade: eclodia a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).










3.0.Conclusão
Feito o trabalho, conluiu-se que Revolução de 1848 é uma série de movimentos que se deu na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, do aumento de condição financeira e da falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas.
A revolução na França teve significativas repercussões no resto da Europa. A crise econômica ajudou a Revolução de 1848 a expandir-se pela Europa, atingindo também um dos esteios do Absolutismo.
Constatou-se ainda que a Revolução de 1848 está dividida em duas fases: a Revolução de Fevereiro de 1848 e a Revolução de Junho de 1848.
A Segunda República durou até 1852, quando Luís Napoleão Bonaparte, sob o título de Napoleão III, proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico.
Quando, em 2 de Dezembro de 1851, o presidente Louis Bonaparte deu o golpe de Estado na França, que abriria caminho para a instauração do II Império, a maioria das pessoas foi pega de surpresa.

A Revolução Francesa é assim a revolução do seu tempo, e não apenas uma, embora a mais proeminente, do seu tipo. E suas origens devem portanto ser procuradas não meramente em condições gerais da Europa, mas sim na situação específica da França. Sua peculiaridade é talvez melhor ilustrada em termos internacionais.
A Terceira República Francesa (1870-1940) foi declarada durante a Guerra Franco-Prussiana. Ela acabou na Segunda Guerra Mundial, quando se dividiu em Administração militar e França de Vichy por causa da Batalha da França.



4.0.Bibliografia
EFIMOV N. História Moderna. São Paulo: Novos Rumos, 1986.
AGULHON, Maurice. O aprendizado da República. São Paulo/ Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

BUONICORE, Augusto. Marx e Engels e a Revolução Francesa de 1848. In Princípios, São Paulo, 1998.
Categoria. Acessado no dia 10.08.2013; 14h:35min.

fase da revolucao populacional Diquissone

Índice

 

Introdução

A Geografia da População e Povoamento tem como objectivo lhe proporcionar conceitos teóricos e metodológicos que subsidiem a sua prática como docente e como cidadão formador de seres críticos e pensantes. O conhecimento acerca das populações, estrutura e características da população mundial é o fio condutor dos seus estudos.
É nesta contexto que surgem o presente trabalho de investigação científica, na cadeira de Pratica de investigação em geografia que tem como Tema: Geografia da população e povoamento com seguintes objectivos. Objectivo Geral: compreender os procedimentos de investigação (métodos, técnica meios) da GPP, Objectivos Específicos: Definir a GPP; Explicar a evolução da população Mundial; Identificar as fases da evolução da população mundial, Explicar os procedimentos de investigação (métodos, técnica meios) da GPP.
No que diz respeito na elaboração do presente trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica externa e finalmente fez se uma leitura analítica. Tratando-se de um trabalho académico, para a sua melhor compressão usou-se o método de consulta Bibliográfico e alguns documentos extraído na internet com uma linguagem afirmativa clara e precisa.
Quanto a estrutura do presente trabalho, está estruturada de seguinte maneira, primeiro a introdução que nesta parte contem os objectivos e metodologia; desenvolvimentos onde aparecem o rolarem ou desenvolvimento dos conteúdos e por fim conclusão e bibliografia.
Quanto a dificuldade do respectivo trabalho, foi a carência de obras que sustenta sobre o tema presente no trabalho, mais nem com isso o trabalho foi possível devido o esforço do grupo, fazendo recapitulação de alguns documentos e manuais que abordava sobre o tema em estudo.       


1.Geografia da população e povoamento

A geografia da população e povoamento é um ramo da geografia (humana) que analisa, descreve e interpreta a composição, a distribuição, as migrações e o crescimento da população, em relação com o espaço geográfico.
O conceito de população vem do termo latim populatĭo. Na sua acepção mais habitual, a palavra faz referência ao conjunto de pessoas que habitam a Terra ou qualquer divisão geográfica desta. Também permite referir-se ao conjunto de edifícios e espaços de uma cidade e à acção e ao efeito de povoar.

1.1. Evolução da População Mundial

BEAJUE-GARNIER (1999, p.125), Estima-se que, há cerca de 2000 anos atrás, a população global era de cerca de 300 milhões de habitantes. Por um longo período a população mundial não cresceu significativamente, com períodos de crescimento seguidos de períodos de declínio.

Só depois de mais de 1600 anos a população do mundo dobrou para 600 milhões. O contingente populacional estimado para o ano de 1750, era de 791 milhões de pessoas, das quais 64% viviam na Ásia, 21% na Europa e 13% em África.

A portanto a humanidade Custou dezenas de milhares de anos para alcançar o primeiro milhar de milhão de habitantes, por volta de 1802. Em seguida, foram necessários mais 125 anos para dobrar a população, alcançando assim o planeta, por volta de 1927, 2 milhares de milhões de habitantes. O terceiro milhar de milhões foi atingido 34 anos depois, em 1961, e assim por diante.

Durante este período, o homem abandonou o modo de vida que criara há cerca de 10 mil anos, com o advento da agricultura, e passou a multiplicar-se nas cidades, um mundo à parte da natureza. Em 1900, nove em cada dez homens, mulheres e crianças, que somavam uma população de 1,65 milhares de milhão, ainda viviam no campo.

Calcula-se que nos primeiros anos do século XXI quase metade dos seis milhares de milhões de pessoas habita cidades; dessa população urbana, estima-se que uma proporção de três para vinte pessoas se encontre nas cerca de meia centena de metrópoles e megalópoles (população igual ou maior que 5 milhões de habitantes).
A ONU estima que no ano 2000 a população mundial crescia então a um ritmo de 1,2 % (77 milhões de pessoas) por ano. Isto representa um decréscimo da taxa de crescimento em relação ao seu nível em 1990, sobretudo devido à quebra das taxas de natalidade.
A China era, nessa altura, o país mais populoso do mundo com 1300 milhões de habitantes, porém, devido à baixa taxa de natalidade poderá ser superada em 2050 pela Índia que, se mantiver a taxa de natalidade de 2000, atingirá os 1600 milhões.

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1.2. As fases da evolução da população mundial

De acordo com CARVALHO, M. I. (1998, p.321), afirma que existe três fazes da evolução da população mundial que são:

1.2.1.1ª Fase: Regime Demográfico Primitivo (verifica-se até 1750)

Características:
ü  O ritmo de crescimento era lento
ü  As taxas de mortalidade eram muito elevadas
ü  As taxas de natalidade eram muito elevadas
ü  As taxas de crescimento natural eram muito baixas
As taxas de natalidade eram muito elevadas devidas:
ü  Á inexistência de métodos contraceptivos;
ü  Aos filhos serem fonte de rendimento para a família;
ü  Ao incentivo á procriação de parte da religião;
ü  Aos casamentos ocorrerem precocemente;
ü  Às famílias numerosa terem prestigio na sociedade.
As taxas de mortalidade eram muito elevadas devidas:
ü  Á falta de assistência médica e medicamentosa
ü  A falta de condições sanitárias;
ü  As grandes carências alimentares;
ü  As guerras e epidemias frequentes.

1.2.2.2ª Fase: Revolução Demográfica (verifica-se 1750 até 1950)

Características:
ü  O ritmo de crescimento era rápido
ü  As taxas de natalidade eram elevadas nos países mais desenvolvidos
ü  As taxas de mortalidade diminuíram muito nos países mais desenvolvidos
ü  As taxas de crescimento natural aumentaram nos países mais desenvolvidos
As taxas de mortalidade diminuíram devido:
ü  Aos progressos técnicos com a revolução industrial e revolução agrícola;
ü  A uma melhoria da alimentação;
ü  A uma melhoria das condições sanitárias;
ü  Aos progressos ao nível da medicina;
ü  A uma melhoria das condições de vida da população

1.2.3.3ª Fase: Explosão Demográfica (verifica-se desde1950 até a actualidade)

Características:
ü  O ritmo de crescimento era muito rápido ou explosivo
ü  As taxas de mortalidade são elevadas nos países menos desenvolvidos
ü  As taxas de natalidade são baixas em todo o mundo
ü  As taxas de crescimento natural são elevadas nos países menos desenvolvido
As taxas de mortalidade diminuíram nos países em desenvolvimento devido á ajuda internacional das organizações humanitária que prestam auxílio ao nível da saúde, alimentação, educação e obtenção de água potável.

A figura 1. Ilustra as fases de crescimento da população mundial
Fonte: (BEAJUE-GARNIER (1999)

1.3. Censo demográfico

Na óptica de BRETON, Roland (1990),
 O censo demográfico é um estudo estatístico referente a uma população que possibilita o recolhimento de várias informações, tais como o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem as pessoas, profissão, entre outras coisas. Esse estudo é realizado, normalmente, de dez em dez anos, na maioria dos países.
Segundo a definição da ONU, "um recenseamento de população pode ser definido como o conjunto das operações que consistem em recolher, agrupar e publicar dados demográficos, económicos e sociais relativos a um momento determinado ou em certos períodos, a todos os habitantes de um país ou território".


1.3.1.Características do recenseamento
  1. É projectado e executado sob os auspícios (protecção, direcção, conselho…) do Governo, logo, obrigatório responder;
  2. Universais - são contados uma única vez, todos os habitantes do território;
  3. Simultaneidade de recolha de informações, que se referem todas a um período bem determinado. Isto é, realizado ao mesmo tempo em todas as zonas do país, para evitar duplas contagens.
  4. Recolhas com base no indivíduo, das informações nelas contidas sobre a população recenseada - as pessoas são contadas na sua residência e são criados boletins para cada indivíduo.
  5. Âmbito territorial bem delimitado, em que assenta a contagem da população - realiza-se o recenseamento no território de um país, podendo fazer-se em embaixadas (que são consideradas território de um país) e pessoas que vão a bordo de aviões portugueses, etc, no dia do recenseamento.
  6. Elaboração periódica dos dados - hoje em dia os dados não é guardada em segredo, encontrando-se à disposição de todos.
  7. Realização periódica (habitualmente, de 10 em 10 anos).
A contagem e a recolha periódica de informações relativas à população não é algo de novo. Ao longo da História do Homem têm-se registado esforços para recolher periodicamente informações relativas à população.

1.3.2.Fases do recenseamento

  1. Planeamento e preparação;
  2. Notação e recolha;
  3. Compilação e verificação;
  4. Apuramento e publicação dos dados.

Para 4. BERNADETTE W, (2012, 17)
A população futura tem que ser definida por previsão. Como está é sujeita a falhas, encontram-se sistemas atingindo o seu limite de eficiência antes ou depois de decorridos os anos. O importante é que a previsão seja feita de modo criterioso, com base no desenvolvimento demográfico do passado próximo, a fim de que a margem de erro seja pequena.  Por outro lado, a previsão deve efectivar-se através de uma lei de crescimento que forneça o número de habitantes em qualquer época, dentro do período do anos.
Ao se fazer as projecções populacionais, deve-se ter em mente os seguintes pontos:
Ø  Os estudos de projecção populacional são normalmente bastante complexos. Devem ser analisadas todas as variáveis (infelizmente nem sempre quantificáveis) que possam interagir na localidade específica em análise. Ainda assim podem ocorrer eventos inesperados que mudem totalmente a trajectória prevista para o crescimento populacional. Isto ressalta a necessidade do estabelecimento de um valor realístico para o horizonte de projecto, assim como da implantação da estação em etapas.
Ø  As sofisticações matemáticas associadas às determinações dos parâmetros de algumas equações de projecção populacional perdem o sentido se não forem embaçadas por informações paralelas, na maioria das vezes não quantificáveis, como aspectos sociais, económicos, geográficos, históricos etc.
Ø  O bom senso do analista é de grande importância na escolha do método de projecção a ser adoptado e na interpretação dos resultados. Ainda que a escolha possa se dar tendo por base o melhor ajuste aos dados censitários disponíveis, a extrapolação da curva exige percepção e cautela.
Ø  É interessante considerar-se a inclusão de uma certa margem de segurança na estimativa, no sentido de que as populações reais futuras não venham, a menos de alguma forte causa imprevisível, facilmente ultrapassar a população de projecto estimada, induzindo a precoces sobrecargas no sistema implantado.




1.4. Procedimento de investigação (métodos, Técnicas (os), meios e equipamentos)

1.4.1. Método estatístico

Em Estatística chama-se população ao conjunto de todos os valores que descrevem o fenómeno que interessa ao investigador.
Um único estudo é feito de, pelo menos, uma amostra (ou população total no caso de recenseamento), um método de recolha de dados (por exemplo, um questionário) e perguntas ou artigos que se tornam dados que podem ser analisados estatisticamente.
Um campo da estatística aplicada, a metodologia de pesquisa estuda a amostragem de unidades individuais de uma população e as técnicas de colecta de dados de pesquisa associados, tais como construção e métodos para melhorar o número e a precisão das respostas aos inquéritos de questionário.
Segundo BEAJUE-GARNIER (1999, p.181),
Os levantamentos estatísticos são realizados com o objectivo de fazer inferências estatísticas sobre a população em estudo, e isso depende fortemente das perguntas da pesquisa utilizados. As pesquisas sobre a opinião pública, pesquisas de saúde pública, pesquisas de mercado, pesquisas do governo e censos são exemplos de pesquisas quantitativas que utilizam metodologia da pesquisa contemporânea para responder a perguntas sobre a população.
Embora os censos não incluem uma "amostra", eles incluem outros aspectos da metodologia de pesquisa, como questionários, os entrevistadores, e não resposta técnicas de acompanhamento.
A tabela 2. Ilustra os principais métodos utilizados para as projecções populacionais;
Método
Descrição
Forma da curva
Projecção aritmética
Crescimento populacional segundo uma taxa constante. Método utilizado para estimativas de menor prazo. O ajuste da curva pode ser também feito por análise da regressão.
Projecção geométrica
Crescimento populacional função da população existente a cada instante. Utilizado para estimativas de menor prazo. O ajuste da curva pode ser também feito por análise da regressão.
Regressão multiplicativa
Ajuste da progressão populacional por regressão linear (transformação logarítmica da equação) ou regressão não linear.
Taxa decrescente de crescimento
Premissa de que, à medida que a cidade cresce, a taxa de crescimento torna-se menor. A população tende assintoticamente a um valor de saturação. Os parâmetros podem ser também estimados por regressão não linear.

Crescimento logístico
O crescimento populacional segue uma relação matemática, que estabelece uma curva em forma de S. A população tende assintoticamente a um valor de saturação. Os parâmetros podem ser também estimados por regressão não linear. Condições necessárias: P0<P1<P2 e P0.P2<P12. O ponto de inflexão na curva ocorre no tempo [to-ln(c)/K1] e com Pt=Ps/2.


Projecções populacionais com base em métodos de quantificação indirecta
Método
Descrição
Comparação gráfica
O método envolve a projecção gráfica dos dados passados da população em estudo. Os dados populacionais de outras cidades similares, porém maiores, são plotados de tal maneira que as curvas sejam coincidentes no valor actual da população da cidade em estudo. Estas curvas são utilizadas como referências na projecção futura da cidade em estudo.
Razão e correlação
Assume-se que a população da cidade em estudo possui a mesma tendência da região (região física ou política) na qual se encontra. Com base nos registos censitários a razão "população da cidade/população da região"é calculada, e projectada para os anos futuros. A população da cidade é obtida a partir da projecção populacional da região (efectuada em nível de planeamento por algum outro órgão) e da razão projectada.
Previsão de empregos e serviços de utilidades
A população é estimada utilizando-se a previsão de empregos (efectuada por algum outro órgão). Com base nos dados passados da população e pessoas empregadas, calcula-se a relação "emprego/população", a qual é projectada para os anos futuros. A população da cidade é obtida a partir da projecção do número de empregos da cidade. O procedimento é similar ao método da razão. Pode-se adoptar a mesma metodologia a partir da previsão de serviços de utilidade, como electricidade, água, telefone etc. As companhias de serviços de utilidade normalmente efectuam estudos e projecções da expansão de seus serviços com relativa confiabilidade.

1.4.2. Técnica de estudo da população

A amostragem probabilística também é chamada de aleatória ou casual. A sua importância decorre do facto de que apenas os resultados provenientes de uma amostra probabilística podem ser generalizados estatisticamente para a população da pesquisa.
A condição primordial para uso da amostragem probabilística é que "todos os elementos da população tenham uma probabilidade maior do que zero de pertencerem à amostra". Tal condição é materializada. Este tipo de amostragem probabilística somente é recomendável se a população for homogénea em relação à variável de interesse.
De acordo com BRETON, Roland (1990),
Amostragem sistemática - Quando a lista de respondentes for muito grande a utilização de amostragem aleatória simples pode ser um processo moroso. Utiliza-se então uma variação, a amostragem sistemática, que também supõe que a população é homogénea em relação à variável de interesse, mas que consistem em retirar elementos da população a intervalos regulares, até compor o total da amostra.

Amostragem Estratificada - É bastante comum que a população alva de uma pesquisa seja heterogénea em relação à variável de interesse. No caso de uma pesquisa eleitoral para governador, por exemplo, podemos esperar que a opinião deva ser diferente dependendo da idade, classe social e mesmo profissão dos entrevistados. Para garantir que a amostra seja representativa da população precisamos garantir que os diferentes estratos sejam nela representados.

Amostragem por conglomerados - Teoricamente a amostragem estratificada proporcional apresenta os melhores resultados possíveis. A grande dificuldade em implementá-la deve-se ao grau de conhecimento necessário sobre a população, que geralmente não existe ou é impraticável de ser obtido. Uma forma alternativa de amostragem consiste no uso de conglomerados.
Os conglomerados também são grupos mutuamente exclusivos de elementos da população, mas são definidos de forma mais arbitrária do que os estratos: é bastante comum definir os conglomerados geograficamente. Por exemplo, os bairros de uma cidade, que constituiriam conglomerados de domicílios.



Conclusão

Feito o trabalho concluiu se que a Geografia da população e povoamento é um ramo da geografia (humana) que analisa, descreve e interpreta a composição, a distribuição, as migrações e o crescimento da população, em relação com o espaço geográfico.

Ainda concluiu se que a evolução da população mundial estima-se que, há cerca de 2000 anos atrás, a população global era de cerca de 300 milhões de habitantes. Por um longo período a população mundial não cresceu significativamente, com períodos de crescimento seguidos de períodos de declínio.

Constatou se que o censo demográfico é um estudo estatístico referente a uma população que possibilita o recolhimento de várias informações, tais como o número de homens, mulheres, crianças e idosos, onde e como vivem as pessoas, profissão, entre outras coisas. Esse estudo é realizado, normalmente, de dez em dez anos, na maioria dos países.
A população futura tem que ser definida por previsão. Como está é sujeita a falhas, encontram-se sistemas atingindo o seu limite de eficiência antes ou depois de decorridos os anos. O importante é que a previsão seja feita de modo criterioso, com base no desenvolvimento demográfico do passado próximo, a fim de que a margem de erro seja pequena.
Um único estudo é feito de, pelo menos, uma amostra (ou população total no caso de recenseamento), um método de recolha de dados (por exemplo, um questionário) e perguntas ou artigos que se tornam dados que podem ser analisados estatisticamente.
A amostragem probabilística também é chamada de aleatória ou casual. A sua importância decorre do facto de que apenas os resultados provenientes de uma amostra probabilística podem ser generalizados estatisticamente para a população da pesquisa



Bibliografia

1.      BEAJUE-GARNIER, J. Geografia da população. São Paulo: Nacional, 1999.

2.      BRETON, Roland. Geografia da População e Povoamento. São Paulo: Ática, 1990.

3.      CARVALHO, M. I. Fim de século: evolução da população mundial. Rio Grande do Sul: INIJUÍ, 1998.

4.      BERNADETTE W. Projecções Demográficas para o Estado, Fundação SEADE, São Paulo 2012

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