sexta-feira, 31 de outubro de 2014

historia de moderna contemnporaneo diquissone


1.0.Introdução
O ano de 1848 marcou o continente europeu com movimentos revolucionários que, a partir de Paris, tiveram rápida propagação nos grandes centros urbanos. A consolidação do poder político da burguesia e o surgimento do proletariado industrial enquanto força política foram os reflexos mais importantes daquele ano.
A Revolução de 1848 teve grande importância para que uma nova polarização política ganhasse vida.
No ano de 1848, a Franca foi marcada por duas Revolucoes a de Fevereiro de 1848 e a Revolucao de Junho de 1848.
A Revoluções de 1848, foi uma série de insurreições que abalaram as monarquias européias, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. De caráter liberal democrático e nacionalista, foram iniciadas por membros da burguesia e da nobreza que exigiam governos constitucionais, e por trabalhadores e camponeses que se rebelaram contra os excessos e a difusão das práticas capitalistas.
Os principais núcleos revolucionários foram Paris, Berlim, Budapeste, Viena e Nápoles, mas a atmosfera de agitação foi igualmente sentida em outras regiões da Itália, Alemanha, Áustria, e até mesmo em Londres. A “primavera dos povos” marcou o despertar das nacionalidades
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
·         Conhecer a Revolução de século XVIII;
1.1.2.Objectivos específicos:
·         Conceituar Revolução;
·         Explicar as Revoluções de século XVIII;
·         Identificar as fases da República Francesa;
1.1.3.Metodologia

Para a realização do trabalho e o cumprimento dos objectivos foi privilegiado o seguinte método de abordagem: Pesquisa Bibliográfica, que é o meio por excelência que constitui geralmente o primeiro passo de qualquer pesquisa científica. Com este fez-se o levantamento de várias bibliografias que abordam o tema em estudo.



















2.A Revolução de 1848
2.1.Conceito de Revolução
Revolução é uma grande transformação, é uma mudança sencível, um movimento que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, económicas, culturais e morais.
2.2.Antecedentes
A partir de 1830, com o fortalecimento das tendências republicanas, a opinião pública europeia se radicalizou. O desenvolvimento industrial e o substancial crescimento do proletariado urbano francês entre 1830 e 1850, originaram novos problemas sociais. A situação dos operários era desesperadora. Em Lyon esta classe protagonizou mesmo alguns levantamentos, que foram, todavia, duramente reprimidos pelas autoridades. Depois destes levantamentos populares surgiram um pouco por toda a França sociedades secretas constituídas por operários, ligadas ao movimento republicano e ao movimento do socialismo utópico.
No período que mediou os anos de 1845 e 1847 a França foi assolada por dois anos de más colheitas agrícolas, provocadas sobretudo pela praga da batata, que teve uma maior incidência neste país e na Irlanda. Em 1847 a situação agravou-se com uma crise econômica, traduzida na queda do valor dos salários e no encerramento de inúmeras unidades fabris. A instabilidade, no entanto, vinha de trás. Em 1848 a primeira revolta de caráter liberal na Europa foi a de rebeldes sicilianos.
2.3.Revolução de 1830  
Isso nos últimos anos do reinado de Luís XVIII (1814-1824) e por todo o reinado de Carlos X, o conde de Artois (1824-1830), sucederam-se perturbações internas graves. Este monarca decidiu confiar a chefia do governo ao príncipe de Polignac.
O reinado de Luís Filipe revelou-se arquiconservador, gerando insatisfações. O descontentamento popular contra o rei Luís Filipe e seu ministro Guizot avolumava-se desde 1846, estimulado pela crise econômica. Apesar disso, o poder julgava-se solidamente instalado, com apoio dos conservadores, sobretudo banqueiros. As revoltas populares, entretanto, sucederam-se a tal ponto que a própria Guarda Nacional acabou por as apoiar, aderindo à sedição.
2.4.A revolução de 1848
 Revolução de 1848 é uma série de movimentos que se deu na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, do aumento de condição financeira e da falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas. Também chamada de Primavera dos Povos, este conjunto de revoluções, de caráter liberal, democrático e nacionalista, foi iniciado por uma crise econômica na França, e foi a onda revolucionária mais abrangente da Europa, embora em menos de um ano, forças reacionárias tomaram novamente o controle e as revoluções em cada nação foram dissipadas.
Cerca de 50 países foram afetados, mas as revoluções eram locais e não havia uma coordenação entre elas. Os levantes foram liderados por uma mistura de reformadores, de membros da classe média e de trabalhadores, que não se mantiveram unido por muito tempo. As mudanças significantes que durou após esses levantes foram a abolição da servidão na Áustria e Hungria, fim do absolutismo monárquico na Dinamarca e o fim definitivo da monarquia carolíngia na França. As revoluções foram mais importantes na França, Alemanha, Polônia, Itália e no império Austríaco, mas não chegou a alcançar a Rússia, Grã-Bretanha, Espanha, Suécia, Portugal ou o Império Otomano.
A partir de 1845, a situação política francesa foi profundamente agravada pela eclosão de uma crise econômica devido a escassez de alimentos. Essa crise acabaria se estendendo por todo o continente e estaria na origem das revoluções liberais que abalaram a Europa Centro-ocidental, no ano de 1848.
Os anos de 1845 e 1846 foram de péssimas colheitas, desencadeando uma crise agrícola em todo o continente. A crise agrícola iniciou-se em Flandres e na Irlanda, com as péssimas colheitas de batatas. Na Europa ocidental, a má colheita de trigo desencadeou em 1846 uma série de revoltas camponesas. Essa crise desencadeou uma alta vertiginosa do custo de vida, atirou à miséria grandes setores da população rural e reduziu drasticamente a sua capacidade de consumo de produtos manufaturados.
Os principais núcleos revolucionários foram Paris, Berlim, Budapeste, Viena e Nápoles, mas a atmosfera de agitação foi igualmente sentida em outras regiões da Itália, Alemanha, Áustria, e até mesmo em Londres. A primavera dos povos marcou o despertar das nacionalidades poloneses, dinamarqueses, alemães, italianos, tchecos, húngaros, croatas e romenos, que exigiram dos impérios a concessão de suas autonomias. O movimento foi efêmero (1848-1850), mas o enfraquecimento da monarquia absoluta e o impulso dado aos ideais liberais, sociais e nacionalistas tiveram consequências duradouras.
 Defensores do sufrágio universal e partidários de reformas sociais, guiados por Louis Blanc, derrubaram o rei Luís Felipe e estabeleceram a II República. Divergências entre os revoltosos provocaram combates sangrentos na capital desde o mês de junho. O enfraquecimento do movimento revolucionário permitiu a Luís Napoleão sobrinho de Napoleão I e futuro Napoleão III eleger-se presidente. A Revolução de 1848 na França foi o estopim que incendiou a Europa, incentivando movimentos favoráveis à unidade nacional nos estados italianos e alemães.
A 25 de fevereiro foi implantada a Segunda República, em resultado de uma expressiva manifestação; todavia esta não veio corresponder às aspirações dos operários que reclamavam uma reforma social. O Governo concedeu o tão desejado direito ao trabalho, uma medida que seria posta em prática pela Comissão de Luxemburgo presidida por Louis Blanqui e por Albert, mas os prometidos direitos foram negados por uma direção política burguesa pouco sensível aos problemas do operariado.
A Assembleia Constituinte abriu as sessões em maio de 1848, e o Governo Provisório cessou as suas funções e deu lugar a uma comissão executiva de cinco membros, onde de novo figurava Lamartine.
O dia 22 de fevereiro de 1848, foi marcado um grande banquete, que contaria com a presença de representantes dos partidos de oposição advindos de toda a França, com o objetivo de protestar contra os boatos de corrupção no governo e contra a política repressiva do primeiro-ministro Guizot, que paulatinamente cerceava os direitos políticos.

No entanto, este banquete foi impedido por ordem do próprio Guizot, o que provocou uma violenta reação dos proletariados parisienses. O movimento foi imediatamente seguido pela quase totalidade da população de Paris, incluindo elementos da Guarda Nacional. Após três dias de luta, com centenas de ruas tomadas por barricadas, os revoltosos conseguiram a abdicação de Luís Filipe, dando lugar ao estabelecimento de um governo provisório, que proclamaria a Republica.
A Revolução de 1848 teve grande importância para que uma nova polarização política ganhasse vida. A partir daquele momento, as lutas entre burguesia e proletariado seriam vigentes em diversas nações da Europa. Não por acaso, naquele mesmo ano de 1848, outras rebeliões de traço liberal e socialista abalaram as arcaicas estruturas de Velho Mundo.
A Revolução de 1848 teve dois tempos e um interlúdio: um prólogo progressista, muito influenciado pela burguesia, em Fevereiro, tendo como horizonte uma República com instituições sociais e uma fase mais revolucionária em Junho, onde, em confronto armado, o proletariado foi vencido. O interlúdio foi a eleição, em Abril, para a Assembleia Nacional Constituinte, cuja composição foi fortemente influenciada pelo voto conservador do campesinato e dos pequenos comerciantes, uns e outros influenciados por um caciquismo trifásico (nobreza, clero e burguesia).

Nesse ano  preparava-se uma revolta popular que colhia alguma simpatia por parte da burguesia. A burguesia industrial nomeadamente conseguiu a reforma do direito de sufrágio e a redução do censo eleitoral. Os operários reclamavam a instauração de uma República e exigiam uma reforma.
Os revoltosos combinaram diversas reuniões, entre as quais se destacou a de 22 de fevereiro de 1848, que o governo tentou impedir que se realizasse. A burguesia afastou-se dos operários; contudo, estes, juntamente com artesãos e estudantes, concentraram-se no local combinado. O apelo à rebelião foi lançado por grupos socialistas e republicanos, que tinham conseguido escapar às autoridades.
2.5.Revolução de Fevereiro de 1848
Em 1848, preparava-se uma revolta popular que colhia alguma simpatia por parte da burguesia. A burguesia industrial nomeadamente conseguiu o direito de sufrágio e a redução do censo eleitoral, os operários reclamavam a instauração de uma República e exigiam uma reforma. Com isso a revolta tinha uma petição com 5 milhões de assinaturas.
Os revoltosos combinaram diversas reuniões,entre as quais se destacou o banquete público da oposição de 22 de Fevereiro de 1848, que o governo tentou impedir que se realizasse. A burguesia afastou-se dos operários; contudo, estes, juntamente com artesãos e estudantes, concentraram-se no local combinado. O apelo à rebelião foi lançado por adeptos do sufrágio universal, partidários de reformas sociais e uma minoria socialista, sob a liderança de Louis Blanc, que tinham conseguido escapar às autoridades. Centenas de milhares de insatisfeitos com o desemprego, mas sem um programa político claro, descobriram que queriam derrubar o governo do rei Luís Filipe, de seus ministros e de todo o sistema econômico que os enriquecia às custas dos trabalhadores. No dia seguinte, o centro de Paris estava cheio de barricadas que assustaram os burgueses moderados da oposição. O rei demitiu Guizot na esperança de aplacar a revolta, mas a multidão voltou a protestar e, na madrugada do dia 24, foi atacada a tiros pela Guarda Nacional. Na fuzilaria morreram cerca de 500 pessoas. Os cadáveres foram colocados em carros iluminados por tochas e desfilaram pelo centro de Paris, alimentando a insurreição, dando início a uma luta aberta que se estendeu por toda a cidade. Soldados da Guarda Nacional, enviados para reprimir os manifestantes, uniram-se a eles.
O governo ensaiou oferecer reformas de esquerda para controlar a rebelião que aumentava de proporções, mas já era tarde. Na manhã do dia 24 de Fevereiro, quando inspecionava as tropas, o rei foi vaiado por elas. Os insurrectos controlavam os arsenais. À tarde, já corriam proclamações republicanas. Incapaz de reagir, a Luís Filipe só restava abdicar o trono. O parlamento dissolveu-se. A Monarquia de Julho tinha sido destronada e nascia a Segunda República (1848-1852).
2.6.Revolução de Junho de 1848
Dominada pelo Partido da Ordem, a Constituinte passou a combater as ideias socialistas. Os socialistas, descontentes, reiniciaram as agitações. Em 22 de Junho de 1848 o governo tomou severas medidas para controlar e reprimir os operários, depois dos levantamentos comunistas de 15 de Maio. A dissolução da Comissão de Luxemburgo e, finalmente, o fechamento das Oficinas Nacionais - que empregavam 110 mil operários - provocaram uma forte contestação por parte dos operários fabris. Contra tais decisões Auguste Blanqui, líder socialista, comandou em junho de 1848, as insurreições operárias de Paris.
Desempregados e sem meios de sustento, os operários revoltaram-se espontaneamente levantando barricadas e dispostos a enfrentar o novo poder estabelecido e controlado pela burguesia. "Nós queremos uma República democrática e social", dizia um cartaz afixado pelos revolucionários. Toda tentativa de pacificação foi rejeitada pelos sublevados.

2.7.A segunda República
A 25 de fevereiro foi implantada a Segunda República, em resultado de uma expressiva manifestação; todavia esta não veio corresponder às aspirações dos operários que reclamavam uma reforma social. O Governo concedeu o tão desejado direito ao trabalho, uma medida que seria posta em prática pela Comissão de Luxemburgo presidida por Louis Blanqui e por Albert, mas os prometidos direitos foram negados por uma direção política burguesa pouco sensível aos problemas do operariado.
A 22 de junho de 1848 o governo tomou severas medidas para controlar e reprimir os operários, depois dos levantamentos comunistas de 15 de maio. Foi decretado o fim das Oficinas Nacionais, arrastando milhares de operários para o desemprego. Esta política drástica provocou uma forte contestação por parte dos operários fabris. Para tentar suprir o desacato ao poder a Assembleia entregou o poder a um ditador, o General Cavaignac, para que este travasse a revolta popular. A insurreição parecia bem encaminhada até ser esmagada pela ação implacável de Cavaignac.

As jornadas de fevereiro de 1848, que criaram a Segunda República, estabeleceram o sufrágio universal, mas as jornadas de junho de 1848, marcadas pela revolta operária, lançaram novamente a República no conservadorismo. A Segunda República durou até 1852, quando Luís Napoleão Bonaparte, sob o título de Napoleão III, proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico. Do Segundo Império resta a lembrança de uma prosperidade material, de um desenvolvimento da indústria e do comércio, mas também de uma política exterior ao mesmo tempo idealista e eficiente, que terminou com a desastrosa guerra franco-prussiana de 1870-1871.
2.8.Objectivos da Revolução
A Revolução de 1848 em França não foi, insiste-se, uma revolução socialista, não alterou a titularidade da propriedade, não alterou o sistema, embora tenha alterado o regime, passando de uma monarquia para uma República, em cujo governo provisório havia, inicialmente, a participação minoritária de representantes da classe operária.
A dimensão das transformações sociais, foi limitada na medida em que a Revolução de 1848 foi, na vertente progressista, integrada apenas por uma minoria revolucionária, num período histórico em que o estado de desenvolvimento económico no continente estava ainda longe de estar maduro para a supressão da produção capitalista.
2.9.O golpe de estado de 1851
Quando, em 2 de Dezembro de 1851, o presidente Louis Bonaparte deu o golpe de Estado na França, que abriria caminho para a instauração do II Império, a maioria das pessoas foi pega de surpresa. Aquilo lhes parecia como diria Marx um raio em céu sereno. A partir daí as tentativas de explicação daquele evento, aparentemente inusitado, se multiplicaram. Entre as obras que tiveram maior repercussão naquele período estavam: Napoleão, o pequeno de Victor Hugo e Golpe de Estado de Proudhon. Duas figuras com grande expressão na cultura francesa.

Enquanto isso acontecia do outro lado do Atlântico em Nova Iorque o socialista Joseph Weydemeyer trabalhava na criação de um jornal semanal de caráter democrático. Justamente por essa razão pediu a seu amigo Karl Marx que lhe enviasse uma série de artigos tratando do golpe de Estado que abalara a França sendo assim a tarefa foi aceita e cumprida com êxito.
O Golpe de Estado na França em 2 de Dezembro de 1851, encenado pelo príncipe Luís Napoleão Bonaparte (na época Presidente da Segunda República Francesa) terminou com a dissolução bem sucedida da Assembleia Nacional Francesa bem como no subsequente restabelecimento do Segundo Império Francês no ano seguinte. Luís Napoleão, sobrinho de Napoleão Bonaparte recuperou o trono de seu tio como imperador francês tomando o nome de reinado de Napoléon III e restabelecendo o sufrágio universal anteriormente abolido pela Assembleia. Suas decisões e a extensão do seu mandato por 10 anos eram popularmente aprovados por referendo.
Luís Napoleão Bonaparte, pretendia permanecer no poder apesar da rejeição da emenda constitucional; assim, o então presidente francês dissolve a Assembleia Nacional e se torna ditador um ano antes da proclamação do Império, mas este deixaria de existir quando o imperador Napoleão III é capturado na Batalha de Sedan em 1 de dezembro de 1870.



2.10.A terceira República
A Terceira República Francesa (1870-1940) foi declarada durante a Guerra Franco-Prussiana. Ela acabou na Segunda Guerra Mundial, quando se dividiu em Administração militar e França de Vichy por causa da Batalha da França.
A Terceira República sobreviveria até  1940, quando a França foi invadida  por Hitler, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Convivendo com uma contínua efervescência social e disputas imperialistas coloniais consolidou-se internamente baseada no nacionalismo. Teve ainda duas crises no século XIX: o caso Boulanger e o caso Dreyfus.
Entre 1887 e 1889, a ascensão de um general de exército Georges Boulanger, com ambições semelhantes às de Napoleão movimentou os militares pela volta do império. Acusado de conspiração, Boulanger fugiu e suicidou-se colocando fim ao prestígio  dos soldados bonapartistas.
Em 1894, Alfred Dreyfus, de origem judaica e capitão do exército francês foi acusado pelos monarquistas de ter vendido segredos militares aos alemães. Incriminado por um conjunto de documentos falsos foi condenado à prisão perpétua na Ilha do Diabo, na Guiana Francesa e seu caso repercutiu em todo o mundo.
Caracterizando-se como uma campanha nacionalista e de revanchismo francês contra a Alemanha, o fato acabou por desembocar no anti-semitismo na condenação dos judeus como não-francês. Essa farsa, entretanto foi sendo pouco a pouco esclarecida devido à actuação dos escritores Anatole France e principalmente  Èmile Zola. Esse incidente que envolveu toda a sociedade francesa, enfraqueceu os monarquistas e abalou o anti-semitismo nacional.
Embora obtivesse a liberdade por ordem do executivo, Dreyfus foi novamente condenado por um tribunal militar em novo julgamento no ano de 1899, sendo completamente reabilitado apenas em 1906, quando foi reintegrado ao exército e recebeu a insígnia da Legião de Honra. O exército, contudo manteve a acusação de traidor a Dreyfus. Somente em 1995 um século depois o diretor do serviço histórico do exército Jean-Louis Mourrut, confessou publicamente a culpa de sua instituição reconhecendo que o documento de acusação fora uma fraude.
Na presidência de Jules Grévy (1879-1887), predominaram as conquistas civis: estabeleceu-se a liberdade de imprensa e de associação em 1881, a estabilização do ensino gratuito, laico e obrigatório em 1882, o casamento civil e os sindicatos operários e patronais em 1884. No final do século, a direita francesa se concentrava  na Action Française, e a esquerda ganhava terreno com os republicanos radicais liderados por Aristides Briand. Às vésperas de 1914, diante do perigo alemão, a união nacional se impôs novamente como uma necessidade: eclodia a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).










3.0.Conclusão
Feito o trabalho, conluiu-se que Revolução de 1848 é uma série de movimentos que se deu na Europa central e oriental que eclodiram em função de regimes governamentais autocráticos, de crises econômicas, do aumento de condição financeira e da falta de representação política das classes médias e do nacionalismo despertado nas minorias da Europa central e oriental que abalaram as monarquias da Europa, onde tinham fracassado as tentativas de reformas políticas e econômicas.
A revolução na França teve significativas repercussões no resto da Europa. A crise econômica ajudou a Revolução de 1848 a expandir-se pela Europa, atingindo também um dos esteios do Absolutismo.
Constatou-se ainda que a Revolução de 1848 está dividida em duas fases: a Revolução de Fevereiro de 1848 e a Revolução de Junho de 1848.
A Segunda República durou até 1852, quando Luís Napoleão Bonaparte, sob o título de Napoleão III, proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico.
Quando, em 2 de Dezembro de 1851, o presidente Louis Bonaparte deu o golpe de Estado na França, que abriria caminho para a instauração do II Império, a maioria das pessoas foi pega de surpresa.

A Revolução Francesa é assim a revolução do seu tempo, e não apenas uma, embora a mais proeminente, do seu tipo. E suas origens devem portanto ser procuradas não meramente em condições gerais da Europa, mas sim na situação específica da França. Sua peculiaridade é talvez melhor ilustrada em termos internacionais.
A Terceira República Francesa (1870-1940) foi declarada durante a Guerra Franco-Prussiana. Ela acabou na Segunda Guerra Mundial, quando se dividiu em Administração militar e França de Vichy por causa da Batalha da França.



4.0.Bibliografia
EFIMOV N. História Moderna. São Paulo: Novos Rumos, 1986.
AGULHON, Maurice. O aprendizado da República. São Paulo/ Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

BUONICORE, Augusto. Marx e Engels e a Revolução Francesa de 1848. In Princípios, São Paulo, 1998.
Categoria. Acessado no dia 10.08.2013; 14h:35min.

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