sexta-feira, 27 de março de 2015

evolucao do turismo internacional


 Índice


 

1.INTRODUÇÃO

Ao longo do tempo as viagens foram adquirindo características diferentes, propiciando pensarmos em tipos distintos de turismo e, de acordo com as características da evolução registada, podemos identificar diferentes etapas evolutivas. Analisando a evolução das viagens encontramos diversos estudos que têm como objectivo distinguir e definir as diferentes etapas do desenvolvimento do turismo. Os modelos de etapas evolutivas do turismo estudados foram estabelecidos através da análise histórica, sendo as etapas definidas em períodos temporais excludentes.
Por isso, é neste contexto que surge o presente trabalho com o tema: Tendência para o desenvolvimento do turismo, no qual pretende se alcançar os seguintes objectivos que são abaixo:

1.1.Objectivo geral

1.2.Objectivos específicos

Ø  Descrever a Distribuição regional do turismo;
Ø  Caracterizar as Origem do turismo internacional;
Ø  Avaliar as tendências do desenvolvimento do turismo no Mundo e em Moçambique

1.3.Metodologia do trabalho 

No que diz respeito na elaboração do presente trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica externa e finalmente fez se uma leitura analítica. Tratando-se de um trabalho académico, para a sua melhor compressão usou-se o método de consulta Bibliográfico e alguns documentos extraído na internet com uma linguagem afirmativa clara e precisa.


2.TENDÊNCIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

2.1.Conceito do turismo

Turismo, definem-se como "as actividades que as pessoas realizam durante suas viagens e permanência em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros."
Esta definição tem o inconveniente de privilegiar o lado da procura e não relevar a oferta, incluindo no turismo as actividades desenvolvidas pelos visitantes e colocando de lado todas as actividades produtoras de bens e serviços criadas para servir directa e indirectamente os visitantes.
A segunda linha de pensamento se baseia em que o Turismo realmente se iniciou com a Revolução Industrial, visto que os deslocamentos tinham como intuito o lazer.

2.1.1.Evolução do turismo internacional

O crescimento do turismo europeu na região, desde o final da década de 1980, é atribuído sobretudo à promoção do desenvolvimento turístico do Egipto. As tarifas aéreas mais baixas fizeram com que os países da região ficassem mais “acessíveis em preços” aos turistas europeus. A importância da região no comércio internacional ainda persiste, tendo gerado um volume significativo de negócios turísticos provenientes da Europa.
De acordo com OMT, (2007), O principal mercado gerador de turismo para o Médio Oriente é a Arábia Saudita (tráfego intra-regional). No tocante às viagens inter-regionais, a Alemanha, o Reino Unido, os EUA, a França, a Itália e a Holanda constituem aproximadamente um terço do tráfego de turistas para a região.
No que diz respeito às viagens ao exterior, os habitantes do Médio Oriente procuram sobretudo: 1º Pontos turísticos da região (intra-regional) – países do golfo, Egipto, Líbano, Síria, Jordânia e Tunísia; 2º Europa, EUA, e o Leste Asiático.
Por ainda o turismo internacional moveu em 2007 quase 900 milhões de turistas (733 mil milhões de dólares de receitas em 2006). O turismo internacional é assim, um dos principais sectores de exportação ao nível global, representando cerca de 30% das exportações mundiais de serviços, alcançando mesmo percentagens superiores a 50% em países onde o turismo tem um papel económico muito mais importante como sejam as ilhas.
A maioria das chegadas de turistas internacionais verifica-se em destinos da Europa (54%), da Ásia (21%) e da América (15%). E tal como acontece a nível de chegadas de turistas internacionais, as receitas geradas pelo turismo internacional encontram-se igualmente concentradas nos destinos da Europa (51%), da Ásia (20%) e da América (21%), que apesar de representar 15% das chegadas de turistas gera ainda cerca de 21% das receitas.

2.1.2.Etapas da evolução do turismo internacional

2.1.2.1.Idade Antiga

Na História da Grécia Antiga, dava-se grande importância ao tempo livre, os quais eram dedicados à cultura, diversão,  religião e desporto. Os deslocamentos mais destacados eram os que se realizavam com a finalidade de assistir as olimpíadas (que ocorriam a cada 4 anos na cidade de Olímpia). Para lá se deslocavam milhares de pessoas, misturando religião e desporto. Também existiam peregrinações religiosas, como as que se dirigiam aos Oráculos de Delfos e ao de Dódona.
Para OMT, (2007),
Durante o Império Romano os romanos frequentavam águas termais (como as das termas de Caracalla). Eram assíduos de grandes espectáculos, em teatros, e realizavam deslocamentos habituais para a costa (como o caso de um, muito conhecido, para uma vila de férias: a "orillas del mar"). Estas viagens de prazer ocorreram possivelmente devido a três factores fundamentais: a "Pax Romana", o desenvolvimento de importantes vias de tráfego e a prosperidade económica que possibilitou a alguns cidadãos meios financeiros e tempo livre.

2.1.2.2.Idade Média

Durante a Idade Média ocorreu num primeiro momento um retrocesso devido ao maior número de conflitos e a recessão económica, entretanto surge nesta época um novo tipo de viagem, as peregrinações religiosas. Embora já tenha existido na época antiga e clássica, entretanto o Cristianismo como o Islão estenderam a um maior número de peregrinos e deslocamentos ainda maiores. São famosas as expedições desde Veneza a Terra Santa e as peregrinações pelo Caminho de Santiago (desde 814 em que se descobriu à tumba do santo), foram contínuas as peregrinações de toda a Europa, criando assim mapas e todo o tipo de serviço para os viajantes. Quanto ao Turismo Islâmico de Hajj a peregrinação para Meca é um dos cinco Pilares do Islamismo obrigando a todos os crentes a fazerem esta peregrinação ao menos uma vez em sua vida.

2.1.2.3.Idade Moderna

As peregrinações continuam durante a Idade Moderna. Em Roma morrem 1.500 peregrinos por causa da peste.
E neste momento quando aparecem os primeiros alojamentos com o nome de hotel (palavra francesa que designava os palácios urbanos). Como as viagens das grandes personalidades acompanhadas de seu séquito, comitivas cada vez mais numerosas, sendo impossível alojar a todos em palácio, ocorre à criação de novas edificações hoteleiras.
Esta é também a época das grandes expedições marítimas de espanhóisbritânicos e portugueses que despertam a curiosidade e o interesse por grandes viagens.
Durante o século XVI surge o costume de mandar os jovens aristocratas ingleses para fazerem um Grand Tour ao final de seus estudos, com a finalidade de complementar sua formação e adquirir certas experiências. Sendo uma viagem de larga duração (entre 3 e 5 anos) que se fazia por distintos países europeus, e desta actividade nascem as palavras: turismo, turista, etc.
Existindo um ressurgir das antigas termas, que haviam decaído durante a Idade Média. Não tendo somente como motivação a indicação medicinal, sendo também por diversão e o entretenimento em estâncias termais como, por exemplo, em Bath, na Inglaterra. Também nesta mesma época data o descobrimento do valor medicinal da argila com os banhos de barro como remédio terapêutico, praias frias (Niza) onde as pessoas iam tomar os banhos por prescrição médica.


2.1.2.4.Idade Contemporânea

Com a Revolução Industrial se consolida a burguesia que volta a dispor de recursos económicos e tempo livre para viajar. O invento do maquinário a vapor promove uma revolução nos transportes, que possibilita substituir a tracção animal pelo trem a vapor tendo as linhas férreas que percorrem com rapidez as grandes distâncias cobrindo grande parte do território europeu e norte-americano. Também o uso do vapor nas navegações reduz o tempo dos deslocamentos.
Freedom of the Seas, o maior navio cruzeiro do planeta, símbolo da era das grandes viagens marítimas. Inglaterra torna-se a primeira a oferecer passagens de travessias transoceânicas e dominam o mercado marítimo na segunda metade do século XIX, o que favorecerá as correntes migratórias europeias para a América. Sendo este o grande momento dos transportes marítimos e das companhias navais.
Começa a surgir na Europa o turismo de montanha ou saúde: se constroem famosos sanatórios e clínicas privadas europeias, muitos deles ainda existem como pequenos hotéis guardando ainda um certo charme. É também nesta época das praias frias (Costa azulCanal da Mancha).

 

2.1.3.Distribuição regional do turismo

A distribuição dos serviços, conforme afirma Tomelin (2007, p. 95),
Consiste em um processo no qual se consideram as funções a serem desempenhadas e quem, quando e como estas serão executadas de forma mais económica. Neste processo, as decisões relacionadas desde a produção dos serviços até o consumo, inclusive aspectos relacionados ao tempo e lugar de atendimento, têm impacto importante no gerenciamento do canal de distribuição.
No que se refere aos estudos sobre os canais de distribuição e o gerenciamento destes no turismo, o trabalho de Lohmann (2006, p.10) constatou que, apesar da importância estratégica dos canais de distribuição do turismo, a literatura nesta área é relativamente recente, fragmentada e tende a se concentrar em determinados elementos dos canais de distribuição (agentes de viagem e operadores turísticos) e fornecedores, tais como, o sector de acomodações, sobretudo hotéis.
O autor analisou 43 trabalhos internacionais, publicados em forma de artigos científicos e livros, sobre canais de distribuição em turismo, e os classificou segundo os mercados, fornecedores, distribuidores, países dos destinos estudados, entre outros. Uma visão mais integrada se destaca nos trabalhos de Tan e Pearce (2004), que considera como elementos dos canais de distribuição diversos fornecedores, distribuidores e mercados turísticos para um específico destino turístico.
Os estudos sobre os canais de distribuição do turismo têm atraído atenções devido sua importância, mas este sector está sendo reconhecido tardiamente pelos pesquisadores (PEARCE; SCHOTT, 2005). Os canais de distribuição do turismo podem ser vistos como elemento crítico tanto para a elaboração dos custos de uma organização, quanto para a definição das estratégias de diferenciação, por afectar a operatividade de todos os integrantes da cadeia.
Tornar o produto disponível para o consumidor no momento oportuno e na quantidade, qualidade e preço adequados constituem alguns dos principais objectivos de um sistema de distribuição.
O estabelecimento de uma cadeia entre os serviços turísticos e os clientes, ou seja, a ligação entre a oferta e a demanda, é o objectivo do canal de distribuição do turismo. E, as diversas ligações entre o produtor (oferta) e o comprador (demanda) podem ser directas (call center, site da empresa na internet) ou indirectas, através de um ou mais intermediários (agências de viagens, operadores turísticos, organizações locais e regionais, entre outros) (LOHMANN, 2006, p.2).
 As relações entre os participantes do canal de distribuição do turismo formam a cadeia de valor do produto turístico, consequência do trabalho de muitas organizações (BENI, 1998).
O simplificado de canais de distribuição no turismo, pode-se destacar:
Ø  Fornecedores: empresas que provêm os produtos turísticos para as operadoras de turismo e para as agências de viagem, como restaurantes, empresas de alugueis de veículos, companhias aéreas, hotéis, dentre outros;
Ø  Distribuidores: operadoras de turismo, as quais compram serviços dos fornecedores primários, agrupando-os e preparando os pacotes turísticos que são comercializados, tradicionalmente, pelas agências de viagem; agências de viagem, que revendem aos clientes, os pacotes das operadoras e/ou serviços dos fornecedores primários;
Ø  Clientes: aqueles que usufruem dos serviços e produtos ofertados pelos fornecedores e distribuidores (VICENTIN & HOPPEN, 2003).

2.1.4.Origem do turismo internacional

O turismo é igualmente um dos sectores mais dinâmicos a nível mundial. Entre 1950 e 2007, o turismo internacional, medido em chegadas de turistas internacionais, cresceu a uma taxa de 6.5% ao ano, atingindo cerca de 900 milhões. Esta tendência de crescimento foi acompanhada pelo aumento do peso dos destinos asiáticos e a perda de quota por parte de destinos americanos, e em menor medida, dos destinos europeus.
E por sua vez o crescimento anual das chegadas internacionais a nível mundial durante os últimos 40 anos, revelam algumas tendências interessantes:
Ø  Um crescimento muito rápido durante a década de 60;
Ø  Com um crescimento médio anual de 9% durante a última década, as receitas de turismo internacional atingiram níveis elevados;
Ø  Nos anos 70 e 80, o mercado mundial sofreu alguns abalos económicos importantes. Apesar de terem afectado as chegadas internacionais durante as duas recessões mundiais, isso não foi tão significativo como as próprias recessões em si.
Ø  Em 1991, o turismo mundial sofreu o primeiro declínio após 8 anos de crescimento ininterrupto como consequência das repercussões da crise do Golfo e a diminuição económica em vários países.

2.1.5.Os principais destinos no mundo

De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Turismo (OMT) em 2007 aconteceram 880 milhões de chegadas de turistas internacionais, um decréscimo de 4,4% em relação a 2008 que teve 917 milhões de visitantes. Para 2010 o turismo recuperou-se e as chegadas de turistas atingiram 940 milhões.
A região mais afectada pela crise económica foi Europa, com uma redução de 5,6%. Porém, os países mais visitados pelos turistas internacionais entre 2006 e em 2010 são europeus, com a França mantendo o primeiro lugar já por vários anos. Os seguintes países foram os 10 maiores destinos do turismo internacional entre 2010 e 2007:
Quadro 1: que mostra principais destinos turísticos no mundo.
Posição
mundial
País
Continente
Chegadas de
turistas
internacionais
em 2010
(em milhões)
Chegadas de
turistas
internacionais
em 2009
(em milhões)
Chegadas de
turistas
internacionais
em 2008
(em milhões)
Chegadas de
turistas
internacionais
em 2007
(em milhões)
1
Europa
76,8
76,8
79,2
80,9
2
América
59,7
55,0
57,2
58,7
3
Ásia
55,7
50,9
53,0
54,7
4
Europa
52,7
52,2
57,9
56,0
5
Europa
43,6
43,2
42,7
43,7
6
Europa
28,1
28,2
30,1
30,9
7
Ásia
27,0
25,5
25,0
22,2
8
Europa
26,9
24,2
24,9
24,4
9
Ásia
24,6
23,6
22,1
21,0
10
América
22,4
21,5
22,6
21,4
Total mundial
940
882
917
904
Fonte (Organização Mundial de Turismo, 2007)

 

2.1.6.Avaliar as tendências do desenvolvimento do turismo no Mundo e em Moçambique. 

As perspectivas de futuro do turismo mundial, incluindo a sua contribuição para o desenvolvimento económico e social, são cada vez mais importantes. Existe um volume significativo de procura estimulada pelo aumento do rendimento disponível, das motivações para viajar, do crescimento exponencial dos mercados emergentes acompanhado pelo crescimento continuado dos mercados tradicionais, das mudanças demográficas, sociais e tecnológicas, da diversificação de destinos e da crescente liberalização do sector.
Na óptica de VICENTIN & HOPPEN, (2003)
O turismo internacional moveu em 2007 quase 900 milhões de turistas (733 mil milhões de dólares de receitas em 2006). As previsões a longo prazo publicadas pela Organização Mundial de Turismo (OMT) indicam que o número de turistas internacionais será de 1.6 mil milhões em 2020, o que implica uma taxa de crescimento anual da ordem dos 4%. A previsão indica que os destinos de África, Ásia e Médio Oriente crescerão a taxas superiores à média, enquanto as previsões para os destinos mais maduros da Europa e da América são de crescimento menor que a média.

2.1.6.1.Desenvolvimento do Turismo Mundial

Todas as respostas prevêem que o número de turistas internacionais chegará a 500 milhões de turistas/ano antes de 2000 c a participação dos turistas nos diversos tipos de turismo apresentou-se da seguinte forma:
Ø  Aumento razoável (não acentuado) nas viagem intercontinentais;
Ø  Aumento nas viagens em campo;
Ø  Aumento acentuado das viagens que proporcionam o contacto directo com a natureza (turismo ecológico);
Ø  Continuação razoável da clássica busca dos 3 "s" - (Sun, Sea, Smile);
Ø  Desejo de atendimento personalizado por parte dos turistas, hospedagem em alojamentos de pequeno porte - visando a integração sociocultural com os povos visitados, porém sem excluir a continuação da busca das alÍ\'idadcs e equipamentos que caracterizam o turismo de massa;
Ø  Crescimento moderado do turismo de eventos (desportivos, feiras. congressos), assim como do turismo de negócios,

2.1.6.2. Desenvolvimento do Turismo Nacional

Para Moçambique há um corpo de opinião que avalia o turismo como capaz de contribuir significativamente para o desenvolvimento económico dos países de rendimento baixo e para a redução de pobreza (UNWTO, 2006).
Porém, o turismo apresenta-se em formas diferentes pelo que o vigor da sua ligação com a economia doméstica e o seu estímulo ao crescimento económico podiam variar consideravelmente. Por isso, tem sido um debate aceso quanto à validade de apostar no turismo para realizar o desenvolvimento sustentável.
Quanto à evolução do turismo nacional, os entrevistados mostraram-se bastante cautelosos situando o patamar de 2 milhões de turistas/ano em meados de 1999 e algumas respostas apontaram a data para depois de 2002, além disso, opinaram da seguinte forma para os demais itens da questão: aumento do número de turistas no país se houver uma retomada do crescimento económico:
Ø  Moçambique - considerado o mercado turístico do futuro -, "nunca" constituirão os fluxos predominantes para o país, acreditando-se que os turistas da zona Sul centro e norte continuarão a ser os mercados internacionais predominantes do país;
Ø  A concentração dos fluxos turísticos continuará a ocorrer nos meses da "alta estação", com poucas indicações para a superação da sazonalidade do sector para os turistas nacionais, mas com algumas chances para os turistas do
Ø  Exterior cujas viagens continuarão a ser organizadas por operadores internacionais, mas poderão corrermos meses da "baixa estação" de Moçambique;
Ø  A informática e os computadores "nunca" substituirão os operadores e agentes de viagem;




CONCLUSÃO

Feito o trabalho concluiu-se que o crescimento do turismo europeu na região, desde o final da década de 1980, é atribuído sobretudo à promoção do desenvolvimento turístico do Egipto. As tarifas aéreas mais baixas fizeram com que os países da região ficassem mais “acessíveis em preços” aos turistas europeus. A importância da região no comércio internacional ainda persiste, tendo gerado um volume significativo de negócios turísticos provenientes da Europa.
Ainda a importância estratégica dos canais de distribuição do turismo, a literatura nesta área é relativamente recente, fragmentada e tende a se concentrar em determinados elementos dos canais de distribuição (agentes de viagem e operadores turísticos) e fornecedores, tais como, o sector de acomodações, sobretudo hotéis.
Por outro lado concluiu-se que o turismo é igualmente um dos sectores mais dinâmicos a nível mundial. Entre 1950 e 2007, o turismo internacional, medido em chegadas de turistas internacionais, cresceu a uma taxa de 6.5% ao ano, atingindo cerca de 900 milhões. Esta tendência de crescimento foi acompanhada pelo aumento do peso dos destinos asiáticos e a perda de quota por parte de destinos americanos, e em menor medida, dos destinos europeus.
As perspectivas de futuro do turismo mundial, incluindo a sua contribuição para o desenvolvimento económico e social, são cada vez mais importantes. Existe um volume significativo de procura estimulada pelo aumento do rendimento disponível, das motivações para viajar, do crescimento exponencial dos mercados emergentes acompanhado pelo crescimento continuado dos mercados tradicionais, das mudanças demográficas, sociais e tecnológicas, da diversificação de destinos e da crescente liberalização do sector.


BIBLIOGRAFIA

LOHMANN, G . Análise da literatura em turismo sobre canais de distribuição. Observatório de Inovação do Turismo, Rio de Janeiro, 2006.
MITUR Indicadores na área do Turismo – Dados de referência, Documento não publicado, Direcção de Planificação, 2007,
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PEARCE, D. G; SCHOTT, C. Tourism distribution channels: the visitors´ perspective. Journal of Travel Research, 2005.
REINALDO, H. O. A.. Distribuição em turismo – o impacto das novas tecnologias da informação nas agências de viagem. Tese (Doutorado em administração de empresas) – Fundação Getúlio Vargas, 2000.
TOMELIN, C. A. Gestão da cadeia de suprimentos e serviços no subsistema de agenciamento de viagens e turismo em Santa Catarina. Tese (Doutorado em Turismo e Hotelaria). UNIVALI, Balneário Camboriú/SC, 2007.
UNWTO Tourism and Least Developed Countries: a sustainable opportunity to reduce poverty, mimeo., United Nations World Tourism Organisation: Madrid´, 2006.
VICENTIN, I. C., HOPPEN, N. A internet no negócio de turismo no Brasil: utilização e perspectivas. Revista Electrónica de Administração. REAd,. 2003.