sexta-feira, 5 de setembro de 2014

aplicacao de educacao ambiental e questao de educacao ambiental

ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1.APLICAÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E QUESTÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 4 1.1.Educação ambiental 4 1.1.1.Conceitos 4 1.2.Aplicação de educação ambiental 5 1.2.1.Aplicação de Educação Ambiental nas empresas 5 1.2.2.A Educação Ambiental na gestão de estabelecimento de ensino 6 1.3.Instrumentos empregados na Educação Ambiental 7 1.3.1.Auditoria ambiental 8 1.3.2.Análise de Ciclo de Vida (ACV) 8 1.3.3.Estudo de Impactos Ambientais 8 1.3.4.Sistema de Gestão Ambiental (SGA) 9 1.3.5.Relatórios ambientais 9 1.4.A EA tem como princípios básicos: 9 1.6.A questão de educação ambiental 10 1.6.1.Breve análise das propostas educacionais para o ambiente 11 CONCLUSÃO 14 BIBLIOGRAFIA 15   INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) consiste em um importante instrumento de Gestão Ambiental no meio corporativo. Os impactos ambientais negativos vistos actualmente são resultantes de longos períodos de exploração dos recursos naturais sem o devido gerenciamento. A Educação Ambiental (EA) entra no meio corporativo para auxiliar na Gestão Ambiental, com a finalidade de minimizar esses efeitos negativos através de seus princípios e suas aplicações práticas. É nesta contexto que surgem o presente trabalho de investigação científica, na cadeira de Educação ambiental que tem como Tema: Aplicação de Educação Ambiental e questões de Educação Ambiental, com seguintes objectivos. Objectivo Geral: Conhecer a aplicação de Educação Ambiental e questões de Educação Ambiental. Objectivos Específicos: Definir Educação Ambiental; Explicar Aplicação de Educação Ambiental; Identificar as questões de Educação Ambiental. No que diz respeito na elaboração do presente trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica externa e finalmente fez se uma leitura analítica. Tratando-se de um trabalho académico, para a sua melhor compressão usou-se o método de consulta Bibliográfico e alguns documentos extraído na internet com uma linguagem afirmativa clara e precisa. Quanto a estrutura do presente trabalho, está estruturada de seguinte maneira, primeiro a introdução que nesta parte contem os objectivos e metodologia; desenvolvimentos onde aparecem o rolarem ou desenvolvimento dos conteúdos e por fim conclusão e bibliografia. Quanto a dificuldade do respectivo trabalho, foi a carência de obras que sustenta sobre o tema presente no trabalho, mais nem com isso o trabalho foi possível devido o esforço do grupo, fazendo recapitulação de alguns documentos e manuais que abordava sobre o tema em estudo.   1.APLICAÇÃO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E QUESTÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 1.1.Educação ambiental 1.1.1.Conceitos Educações Ambiental entendem-se os processos por meio dos quais o indivíduo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (Sales &Cantarino, 2011, p. 3). De acordo com Dias (2006), apud SALES &Cantarino, (2011, p. 4), A Gestão Ambiental é definida como um conjunto de medidas e procedimentos que permite identificar problemas ambientais gerados pelas actividades da instituição, como a poluição e o desperdício, e rever critérios de actuação (normas e directrizes), incorporando novas práticas capazes de reduzir ou eliminar danos ao meio ambiente (passivo ambiental). Educação ambiental é uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas. A educação ambiental orienta realizar: Acções educativas: (compreensão da dinâmica dos ecossistemas e os efeitos de relação do homem meio); Prepara para integrar-se criticamente ao meio questionando a sociedade, a tecnologia, os valores, consumo, estreitar as relações sociedades/natureza. Sensibilização para a protecção ambiental e conservação da natureza. A educação ambiental é orientada para a solução de problemas concreta do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação activa e responsáveis de cada indivíduo e da colectividade. Por outro lado entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Quando se trata em educação ambiental, não se pode deixa de falar em desenvolvimento sustentável, tema que já foi discutido em várias conferências. "O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais" (Barbieri 2007). A educação ambiental é de carácter multidisciplinar, que pode ser abordada em varias disciplinas, mas com maior enfoque na Geografia e na Biologia. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - sugerem que o tema meio ambiente seja de cunho transversal, discutido e aplicado em todas as esferas educacionais, no sentido de promover acções de preservação ao meio ambiente, tema tão repercutido pelos meios de comunicação que até virou tema da Campanha da Fraternidade da Igreja Católica. Que tenta consciencializar a população de que os problemas ambientais é um tema para ser discutido e no mesmo tempo buscar soluções imediatas. 1.2.Aplicação de educação ambiental A educação ambiental é aplicada nas escolas, nas empresas, nas indústrias, na comunidade. 1.2.1.Aplicação de Educação Ambiental nas empresas Em um estudo elaborado por Carvalho (2008), uma empresa desenvolve-se uma política de mitigação e compensação de impactos através da realização de um projecto pedagógico de EA juntamente a um plano de acção. Essa acção deveria contemplar os empregados de qualquer sector onde está inserido, a comunidade escolar do município e grupos comunitários organizados. As Eco-vilas foram adoptadas de acordo com o modelo de sustentabilidade comunitária difundido pela Global Ecovillage Network, na qual é preconizada a sustentabilidade ecológica (sistemas de reciclagem de resíduos, minimização de consumo e tratamento natural da água), económica (circulação equilibrada de recursos e excedente de produção compartilhado), educacional (aprendizagem e crescimento pessoal valorizados; ensino voltado a “extrair as virtudes” dos aprendizes), cultural (actividades artísticas e a coexistência de várias culturas em harmonia), política (tomadas de decisão em conselhos, prática quotidiana do consenso e cultura participativa), comunicacional (comunicação voltada para a ampliação do conhecimento; comunicação directa e preferencialmente sem intermediários na resolução de conflitos), na saúde (integração do conhecimento tradicional e moderno, prevenção e cuidados básicos com a saúde disponíveis localmente e facilmente. 1.2.2.A Educação Ambiental na gestão de estabelecimento de ensino Para Adams, (2005), “No processo de ensino a Educação Ambiental é aplicado com objectivo de incorporar a dimensão sócio-ambiental nas acções da universidade e o ajustamento de sua pegada ecológica, em prol da sustentabilidade humana. Para isso, aplicaram-se as seguintes práticas”:  Acolhida aos calouros (palestra sobre a temática sócio-ambiental e distribuição de folhetos);  Ambientação do campus (sugestões de implantação e modificações no campus);  Central de réu só (área onde materiais como madeira, sobras de material de construção e sucatas são depositados, podendo ser reutilizados ou transformados pela comunidade);  Colecta selectiva; compostagem (transformação de material vegetal em adubo orgânico); conservação de energia (redução do consumo por meio da adopção de correcções e promoção do uso racional da energia eléctrica);  Conservação da qualidade sonora (redução de agentes estressores da qualidade sonora); corpo de voluntários (participação de voluntários em trabalhos comunitários envolvendo a temática ambiental);  Encontro de educadores ambientais do DF (intercâmbio de informações entre profissionais da área); ilha de sucessão (áreas para o estabelecimento de espécies vegetais locais);  Parcerias e interacções intra e extra-institucional (interacção entre diferentes sectores através de palestras, oficinas e orientações, além da realização de parcerias); preciclagem (iniciativa para o uso preferencial de produtos que não agridem o meio ambiente);  Racionalização do uso da água (difusão de práticas responsáveis de consumo e implantação de medidas de economia da água) e redução do consumo de combustíveis fósseis (regulassem de motores, calibragem de pneus e conversão de combustível dos veículos). Neste contexto a Educação Ambiental deve ser encarada como um componente essencial e permanente da educação nacional, tanto no ensino formal quanto no não-formal, devendo abranger todos os níveis e modalidades de ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a Educação de Jovens e Adultos. O Educador Ambiental nas Escolas, deve estar presente em todos os espaços que educam o cidadão. Pode ser realizada nas escolas, nos parques, reservas ecológicas, nas associações de bairros, sindicatos, universidades, meios de comunicação de massa, etc. Cada contexto desses tem as suas características e especificidades, que contribuem para a diversidade e criatividade da mesma 1.3.Instrumentos empregados na Educação Ambiental Segundo Corazza (2003), os instrumentos de Educação Ambiental são ferramentas “informacionais” que actuam auxiliando a operacionalização da Gestão Ambiental em uma organização, integrando de forma matricial todas suas actividades e rotinas. Além da aplicação de práticas de EA, as empresas podem utilizar instrumentos como a auditoria ambiental, análise do ciclo de vida, estudos de impactos ambientais, sistemas de Gestão Ambiental e relatórios ambientais para alcançar seus objectivos.   1.3.1.Auditoria ambiental Segundo Rovere et al. (2001) as categorias de auditoria ambiental mais aplicadas são: a. Auditoria de conformidade legal (compilasse) – avalia a adequação da unidade auditada com a legislação e os regulamentos aplicáveis; b. Auditoria de desempenho ambiental – avalia a conformidade da unidade auditada com a legislação, os regulamentos aplicáveis e indicadores de desempenho ambientais sectoriais aplicáveis à unidade; c. Auditoria de Sistema de Gestão Ambiental – avalia o cumprimento dos princípios estabelecidos no Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da empresa e sua adequação e eficácia; d. Auditoria de certificação – avalia a conformidade da empresa com princípios estabelecidos nas normas pela qual a empresa esteja desejando se certificar. 1.3.2.Análise de Ciclo de Vida (ACV) “A ACV compatibiliza os impactos ambientais, oriundos das etapas de fabricação de um determinado produto. Desde a concepção metodológica, planeamento, extracção e uso de matérias-primas, gasto de energia, transformação industrial, transporte, consumo até sua destinação final”. (Barbieri, 2009, p.1-16) Seu propósito é estimular acções e o aperfeiçoamento no processo e no produto, servindo de instrumento para resolver as complexas questões ambientais presentes em cada produto e em cada fase da produção. 1.3.3.Estudo de Impactos Ambientais A realização de estudos de impactos ambientais surgiu devido à necessidade de avaliação de novos aspectos, além do tecnológico, no sistema de aprovação de projectos. (Goulart & Callisto, 2003).   1.3.4.Sistema de Gestão Ambiental (SGA) De acordo com Barbieri (2007), o SGA é um conjunto de actividades administrativas e operacionais inter-relacionadas para abordar os problemas ambientais actuais ou para evitar seu surgimento. Esse Sistema requer a formulação de directrizes, definição de objectivos, coordenação de actividades, avaliação de resultados e envolvimento de diferentes segmentos de qualquer sector, para avaliar as questões ambientais de forma integrada com as demais actividades sectoriais. 1.3.5.Relatórios ambientais “Relatórios ambientais são comunicações difundidas em qualquer meio, impresso ou electrónico, para divulgar os aspectos ambientais, seus impactos, suas acções actuais e futuras em relação a eles”. (BARBIERI, 2007). 1.4.A EA tem como princípios básicos: I. o enfoque humanista, democrático e participativo; II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-económico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; III. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; IV. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; V. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; VI. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.   1.6.A questão de educação ambiental De acordo com DIAS, G.F (2006), A questão ambiental, neste sentido, define, justamente, o conjunto de contradições resultantes das interacções internas ao sistema social e deste com o meio envolvente. São situações marcadas pelo conflito, esgotamento e distributividade que se expressam nos limites materiais ao crescimento económico exponencial; na expansão urbana e demográfica; na tendência ao esgotamento de recursos naturais e energéticos não-renováveis; no crescimento acentuado das desigualdades sócio-econômicas intra e internacionais, que alimentam e tornam crónicos os processos de exclusão social; no avanço do desemprego estrutural; na perda da biodiversidade e na contaminação crescente dos ecossistemas terrestres, entre outros. São todas realidades que comprometem a qualidade da vida humana em particular e ameaçam a continuidade da vida global do planeta. De fato, a questão ambiental revela o retrato de uma crise pluridimensional que aponta para a exaustão de um determinado modelo de sociedade que produz, desproporcionalmente, mais problemas que soluções e em que as soluções propostas, por sua parcialidade, limitação, interesse ou má fé, acabam por se constituir em novas fontes de problemas. A questão ambiental, por outro lado, agrega à realidade contemporânea um carácter inovador: por sua capacidade de relacionar realidades até então, aparentemente desligadas; de mostrar a universalidade - embora com variações regionais - dos problemas sócio-ambientais contemporâneos e por alertar para a necessidade de se promover mudanças efectivas que garantam a continuidade e a qualidade da vida no longo prazo. Isto significa que, às ameaças sócio-políticas e económicas de sempre, se acrescem os imperativos ambientais de como se administrar e garantir recursos vitais e finitos como o solo, a água e a energia para citar os mais óbvios em um sistema social caracterizado pela desigualdade e insustentabilidade. A questão educacional, como já adiantamos, comporta uma dualidade e pode ser conduzida de uma forma libertadora ou opressora, a depender da luta entre concepções, valores e práticas sociais dos grupos que dividem e disputam o mesmo campo. Assim tanto a educação quanto a questão ambiental, apesar das múltiplas dimensões que envolvem são, em nosso entendimento, questões essencialmente políticas, que comportam visões de mundo e interesses diversificados. Portanto pode se observar, entretanto, que as propostas educacionais para o meio ambiente têm em geral enfatizado os aspectos técnicos e biológicos da educação e da questão ambiental, em detrimento de suas dimensões políticas e éticas. Considerando a essa uma compreensão redutora e equivocada do problema que merece ser debatida e explicitada, já que se reflecte na formação e na acção dos indivíduos e grupos envolvidos com o tema e, por extensão, com toda a realidade sócio-ambiental. 1.6.1.Breve análise das propostas educacionais para o ambiente A primeira constatação relevante na análise da relação entre educação e meio ambiente é a de que não há "uma" educação para o ambiente mas, múltiplas propostas, proporcionais, em número e, variedade, às tantas concepções de mundo, de sociedade, e de questão ambiental existentes. Na óptica de DONAIRE, D (1999), fazendo um esforço de classificar as principais correntes de educação ambiental define-as como:  Conservacionista;  Educação ao ar livre;  Gestão ambiental;  Economia ecológica. A corrente conservacionista, bastante presente nos países do norte, mas também no Brasil, se organiza em torno da preocupação de preservar os recursos naturais intocados, protegendo a flora e a fauna do contacto humano e da degradação. A segunda corrente, da educação ao ar livre, que reúne naturalistas, espeleólogos, escoteiros e praticantes de modalidades de exporte e lazer na natureza, assumiu uma nova dimensão de educação ambiental, com a participação recente de grupos ligados ao ecoturismo e às trilhas ecológicas. Inspiram-se em propostas científicas e/ou filosóficas de conhecimento da natureza e de sensibilização ao autoconhecimento. A terceira categoria, da gestão ambiental, de marcado interesse político, provém historicamente de movimentos de resistência aos regimes autoritários. Desenvolve uma crítica do sistema capitalista e de sua lógica predatória em defesa dos recursos naturais e da participação democrática da sociedade civil na resolução dos problemas sócio-ambientais que vivencia. A corrente da economia ecológica, inspira-se no conceito de eco-desenvolvimento, e nas ideias formuladas por Sachs e Schumacher nos anos 70. Ganha destaque a partir de meados da década de 80 à medida que essas ideias são apropriadas e reelaboradas por organismos e bancos internacionais - como a ONU, o PNUMA, a UNESCO e o BIRD entre outros - com o formato do desenvolvimento sustentável. Comungam, secundariamente, dessa proposta algumas organizações não-governamentais - ONGs, movimentos e associações ambientalistas. Segundo Donaire, (1999), essa corrente se desdobra em duas tendências, de diferentes significados, que vão polarizar o debate ambientalista no final do século. 1) A tendência que defende a proposta do desenvolvimento sustentável e que reúne empresários, agentes governamentais e membros de algumas ONGs, e 2) A tendência que advoga a ideia de "sociedade sustentável", que se opõe ao actual modelo de desenvolvimento e ao grupo anteriormente citado, por considerá-lo adepto do status quo, embora com aparência reciclada. Defendem uma sociedade mais justa, igualitária e ecologicamente preservada. Essa estratégia de sustentabilidade elege a sociedade civil como sujeito privilegiado da acção e gestão do processo de desenvolvimento. Ainda segundo o autor, as quatro tendências educacionais citadas permitem identificar quatro conjuntos de objectivos com os quais se identificam distintos projectos de educação ambiental. Podemos resumi-los como: a) Biológicos: referem-se a proteger, conservar e preservar espécies, o ecossistema e o planeta como um todo, incluindo a espécie humana como parte da natureza; b) Espirituais/culturais: dedicam-se a promover o auto-conhecimento e o conhecimento do universo, segundo uma nova ética; c) Políticos: buscam desenvolver a democracia, a cidadania, a participação popular, o diálogo e a auto-gestão; d) Económicos: defendem a geração de empregos em actividades ambientais não-alienantes e não-exploradoras e também a auto-gestão e participação de grupos e indivíduos nas decisões políticas. Brugger (1994) por sua vez reconhece a diversidade de abordagens da questão ambiental na educação. Contudo, devido à forma de organização do conhecimento na sociedade, distingue duas tendências gerais: a) As propostas educacionais oferecidas pelas ciências humanas, onde os fatores históricos e sociais são ressaltados, em detrimento dos aspectos técnicos e naturais da questão ambiental .Tal tendência, estaria mais ligada ao ensino formal e, especialmente aos níveis de graduação e pós-graduação; b) A outra tendência geral concentra sua abordagem, quase que exclusivamente, sob os aspectos técnicos e naturais dos problemas ambientais. Essa tendência, onde destacam-se os temas ecológicos tem, segundo a autora, prevalecido sobre a tendência anterior. Ela atribui essa prevalência à histórica fragmentação do saber, que divide as ciências sociais e naturais e à dimensão instrumental do conhecimento institucionalizado pela sociedade industrial.   CONCLUSÃO Feito o trabalho concluiu se que a Educação Ambiental entendem-se os processos por meio dos quais o indivíduo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Ainda concluiu se que a educação ambiental é orientada para a solução de problemas concreta do meio ambiente, através de enfoques interdisciplinares e de uma participação activa e responsáveis de cada indivíduo e da colectividade. Por outro lado entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a colectividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Constatou se também a educação ambiental é aplicada nas escolas, nas empresas, nas indústrias, na comunidade. No processo de ensino a Educação Ambiental é aplicado com objectivo de incorporar a dimensão sócio-ambiental nas acções da universidade e o ajustamento de sua pegada ecológica, em prol da sustentabilidade humana. Ainda constatou se que a questão ambiental, neste sentido, define, justamente, o conjunto de contradições resultantes das interacções internas ao sistema social e deste com o meio envolvente. São situações marcadas pelo conflito, esgotamento e distributividade que se expressam nos limites materiais ao crescimento económico exponencial; na expansão urbana e demográfica; na tendência ao esgotamento de recursos naturais e energéticos não-renováveis; no crescimento acentuado das desigualdades sócio-econômicas intra e internacionais, que alimentam e tornam crónicos os processos de exclusão social; no avanço do desemprego estrutural; na perda da biodiversidade e na contaminação crescente dos ecossistemas terrestres, entre outros. BIBLIOGRAFIA 1. ADAMS, B.G. Um olhar pedagógico sobre a Educação Ambiental nas empresas. Monografia. Novo Hamburgo: Centro Universitário Feevale, 2005. 2. BARBIERI, J.C. Sistema de gestão ambiental. In: Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. 3. BARBIERI, J.C. & CAJAZEIRA, J.E.R. Avaliação do ciclo de vida do produto como instrumento de gestão da cadeia de suprimento – o caso do papel reciclado. São Paulo, 2009. 4. CARVALHO, F.F.C.M. Educação ambiental empresarial na prática: São Carlos: RiMa, 2008. 5. CORAZZA, R.I. Gestão ambiental e mudanças da estrutura organizacional. RAE-eletrônica, 2(2): 1-23. 2003. Disponível em: . Acesso em: Set. 2014. 6. DIAS, G.F. Educação e gestão ambiental. São Paulo: Gaia, 2006. 7. DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. 8. SALES Tarsila Barreto & Anderson Cantarino, Educação ambiental empresarial como ferramenta na gestão ambiental, 2ª ed. são Paulo, 2011.

1 comentário:

  1. este trabalho em para os grandes academicos pesquisadores que aborda sobre educacao ambiental ou gestores de ambiente, pode se usar no ensino medio secundaria geral e possivel ensino superior

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