estudos dos imapctos ambientais de magoe

Índice Introdução 3 1.Aspectos físico-geográficos de distrito de Magoé 4 1.1.Localização geográfica do Distrito de Magoe. 4 1.2.Historial do Distrito de Magoé 4 2.Aspectos físico-geográficas de Magoé 5 2.1.Geologia do Distrito de Magoé. 5 2.3.Geomorfologia do Distrito de Magoé 6 2.3.1.Vegetação 6 2.3.2.Fauna 7 2.4.Problemas ambientais 7 2.5.Desflorestamento 9 2.5.1.Problemas causados 9 3.Aspectos Socioeconómicos 10 3.1.Organização Administrativa 10 3.2.Infra-estrutura 11 3.3.População 12 3.4.Agricultura 12 3.5.Pecuária 12 3.6.Causas dos problemas ambientais 13 3.6.1.Causas económicas 13 3.6.2.Causas Sociais 14 3.6.3.Causas ambientais 15 Conclusão 16 Recomendações 17 Bibliografia 18 Introdução No sentido de harmonizar a teoria e prática, convista a alavancar a formação de qualidade, os estudantes da Universidade pedagógica, delegação de Tete, realizara uma excursão que foi realizada no dia 16 de Maio de 2014, portanto esta excursão decorreu no distrito de Magoe, província de Tete. Esta vista de estudo esteve dirigida pelos docentes: dr. Adélito Tomas Bernardo, dr. Ameno Bande, que por sinal este ultimo é docente da cadeira de Gestão Ambiental todos de curso de Geografia. e o seu regresso foi no Domingo no dia 18 de Maio do ano em curso. Portanto, o presente relatório espelha sobretudo aspectos físico ambiental (Solos, vegetação fauna e Clima da região) e sócio económico do distrito de Magoè. Este trabalho salienta os aspectos físicos do Distrito como, Geomorfologia, Geológico, e aspectos sócio económico da região de Magoè como a Infra-estrutura população, comercio, religião, agricultura, pecuária, entre outros aspectos relacionados com a zona ora em estudo. È nesta forma que o presente trabalho que traz na manga dois principais objectivos como: Objectivo Geral: Compreender agentes causadores dos impactos ambientais de distrito de Magoe. Objectivos específicos: Localizar geograficamente; identificar os principais problemas ambientais decorrentes de fenómenos; explicar aspectos Físicos ambientais de distrito de Magoè; e, descrever as actividades socioeconómicas do distrito de Magoe. Relativamente a estrutura, o relatório compõe-se, da seguinte forma: a parte inicial centra-se à introdução, onde apresenta-se o tema, os objectivos (geral e específicos), estruturação e a metodologia do relatório; na segunda parte, faz-se o desenvolvimento, é onde cumpre-se os objectivos previamente traçados e na terceira e por final a última parte reserva-se a conclusão, a recomendação e bibliografia, respectivamente. Para a realização do relatório foi tomada como metodologia de relatório, a conversa verbal, pesquisa bibliográfica que consistiu na consulta de obras que versam sobre a temática em estudo. 1.Aspectos físico-geográficos de distrito de Magoé 1.1.Localização geográfica do Distrito de Magoe. Mágoè é um distrito da província de Tete, em Moçambique, que se localiza no Sudoeste da Província de Tete, com sede na povoação de Mpheende. Tem limite a Norte com os distritos de Marávia e Zumbo, a Este e sul com a República de Zimbabwe e a leste com o distrito de Cahora-Bassa. Figura: mapa de Magoé Fonte: 23.05.2014. 1.2.Historial do Distrito de Magoé Grande parte da população de Magoé pertence a etnia Mtawara, encontrando-se distribuido pelos Postos Administrativo de Mphende, Mucumbura e Chinthopo. As línguas mais faladas são: Shona ao longo das fronteiriças e o nhúngue ao longo da Albufeira de Cahora Bassa. A cultura expressa exactamente o quão é importante a tradição do povo de Magoé, possui danças milenares tais como: Nhau, Mafue, Bendi e Goteca. A familia rural em média é composta por cinco (5) membros. O regime alimentar é baseado no elevado consumo de Hidrato da Carbono obtido a partir da farinha de milho, mapira e mexoeira que é acompanhada de quiabo, feijão manteiga e nhemba, verduras, peixe e carne. Exceptuando as sedes do Postos Administrativos a maioria da população vivem em habitações de construção precária. Esta habitação é de pau-a-pique coberta de capim com uma única divisão. A liderança tradicional é assegurada pelos seguintes representantes do poder ao nível da unidade: • Régulos e secretários de bairros; Chefe de grupo de povoações; Chefes da povoação e; • Chingore. Outras personalidades da comunidade respeitadas e legitimadas pelo seu papel social, cultural, económico e religiosos. 2.Aspectos físico-geográficas de Magoé 2.1.Geologia do Distrito de Magoé. Geologia é uma ciência que se dedica ao estudo da terra, principalmente a composição dos seus processos internos e externos da terra. O Distrito da Magoé apresenta as diferentes cartas geológicas, sendo assim, junto ao rio Zambeze encontra-se na era Fanerozóico primário no Karroo inferior rochas sedimentares Grés, tilitos e série produtiva, na fronteira do Zimbabwe e no interior do distrito encontra-se na era Fanerozóico secundário entre Jurássico e Cretácico rochas sedimentares Grés e conglomerados, estas rochas ocupam maior parte do distrito, juntos a fronteira com Zimbabwe na era Fanerozóico entre primário e secundário no Karroo superior e Jurássico inferior encontra-se as rochas eruptivas os basaltos e na era Fanerozóica secundário no Jurássico inferior encontra-se rochas eruptivas riolítos e ignimbritos Em relação aos jazigos e ocorrências minerais, o Distrito de Mágoé dispõe-se da seguinte maneira: junto ao rio Zambeze encontra-se formações sedimentares no Karroo, na fronteira com o Zimbabwe e no interior do Distrito de Mágoé encontra-se a formações sedimentares o Secundário, Terciário e Quaternário e na fronteira de Zimbabwe encontra-se as formações extrusivas do Karroo. 2.3.Geomorfologia do Distrito de Magoé O Distrito de Magoé apresenta várias formas morfológicas da seguinte maneira: Junto ao rio Zambeze e a fronteira com o Zimbabwe encontra-se superfícies dos cumes e cristas, de origem erosivo-desnudada que ocupa maior parte do distrito. No interior do distrito ou no Oeste encontra-se pene planície de soco de origem extrusivas desnudada. Na fronteira com Zimbabwe encontra-se superfície de lavas. A média de altitudes no distrito de Magoé é de 500 metros. O tipo de Clima mais notável no distrito de Magoe é do tipo seco de estepe com inverno seco, com duas estacões distintas, a estacão chuvosa e a seca, a precipitação media anual na estacão mais próxima é cerca de 635mm, enquanto a evapotranspiração potencial media anual esta na ordem de 1.635mm O Relevo daquele distrito ocorre parcialmente na bacia sedimentar compreendendo sedimentos do Cretácico superior e karroo inferior complementados ainda rochas extrusivas do karroo superior, dando origem a terrenos predominantemente colinosos e solos argilosos castanho-avermelhados, caracterizados pela presença de afloramentos de rochas sedimentares de karroo, Cretácico ou terciário, é comum a ocorrência de solos aluvionares ao longo dos cursos de água, por exemplo no rio mucumbura. O tipo de solo existente no distrito de Magoè é Solos argilosos que são aqueles que tem grande parte de suas partículas classificadas na fracção argila, de tamanho menor que 0,002 mm (tamanho máximo de um colóide). Não são tão arejados, mas armazenam mais água quando bem estruturados. Formam pequenos grãos que lembram a sensação táctil de pó-de-café e isso lhes dá certas características similares ao arenoso. 2.3.1.Vegetação Quanto a cobertura vegetal do distrito pode produzir efeitos favoráveis ou desvantajosos na estabilidade das encostas. De uma forma sintetizante, a vegetação de Magoè ela protege o solo de vários efeitos climáticos e as raízes podem reforçar o solo, aumentando a resistência do sistema solo ou raiz. por outro lado, há consenso de que o desmatamento promove condições mais favoráveis para a instabilidade das encostas. A cobertura vegetal de Magoè actua como um elemento protector da acção dos agentes climáticos. Superfícies desmatadas podem ficar vulneráveis a processos erosivos, além de receberem maiores volumes de água precipitada sobre a superfície do talude. 2.3.2.Fauna O Parque Nacional de Mágoè, recentemente decretada pelo Conselho de Ministros, garante um melhor maneio e preservação dos recursos faunísticos existentes naquele distrito da província de Tete, assim como minimizar os frequentes conflitos Homem ou fauna bravia. Só para citar alguns animais selvagens que perigam a vida daquela comunidade do distrito, com maior destaque para os crocodilos isto é na proximidade dos rios de Zambeze, elefantes e hipopótamos, sepentes, macacos, leõs. 2.4.Problemas ambientais Quando referimos problemas ambientais são aqueles casos que põem em perigo ávido da comunidade ou pessoas. A erosão é um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfície. A erosão pode ocorrer por acção de fenómenos da natureza ou do ser humano. 2.4.1.Causas naturais Para referenciar a este ponto, a natureza, referimos das chuvas como principal causadora da erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Por outro, pode provocar o deslocamento de terra. O vento e a mudança de temperatura também são causadores importantes da erosão. 2.4.2.Acção humana O homem pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão. 2.4.2.1.Medidas de mitigação • Não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas; • Planear qualquer tipo de construção para que não ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra; monitorar as mudanças que ocorrem no solo; • Realizar o reflorestamento de áreas devastadas, principalmente em regiões de encosta. 2.4.2.2.Factores que contribuem para a erosão • Os desmatamento (desflorestamento) desprotegem os solos da chuva; As técnicas agrícolas inadequadas quando, se promove o desflorestamento extensivo para dar lugar a área plantada; e, • O avanço imobiliário em encosta que além desflorestar provoca erosão acelerado devido ao declive do terreno. Figura1: uma erosão causada por acção natural, e assoreamento do solo Fonte: 17.05.2014 2.5.Desflorestamento O processo de Desflorestamento ocorre a milhares de anos. Em algumas regiões do planeta, as florestas foram totalmente destruídas. Desflorestamento ou desmatamento é o processo de destruição das florestas através da acção do homem. Ocorre, geralmente, para a exploração de madeira, abertura de áreas para a agricultura ou pastagem para o gado. 2.5.1.Problemas causados De acordo com CAVALCANTI (s/d), primeiro falar de Desflorestamento é altamente prejudicial ao funcionamento dos ecossistemas. Ao eliminar uma floresta, ocorre, ao mesmo tempo, a morte de muitas espécies animais. Isto ocorre, pois várias espécies fazem da floresta o habitat e, obtém nela, o alimento e protecção necessários para a sobrevivência. A destruição de florestas, principalmente pelo processo de queimada, também contribui para o desenvolvimento do efeito estufa, provocando o aquecimento global. Figura 4: Corte de árvore para obtenção de carvão Fonte: 17.05.2014. Ravina é um fenómeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pelas chuvas, em solos onde a vegetação é escassa e não protege mais o solo. é um processo erosivo provocado essencialmente pelo escoamento de água (erosão hídrica), causando grandes depressões no solo. 3.Aspectos Socioeconómicos 3.1.Organização Administrativa O governo Distrital, dirigido pelo administrador do distrito, esta estruturada nos seguintes níveis: de Direcção e coordenação: • Gabinete do Administrador, Administração e Secretaria; • Serviços distritais de actividades económicas; • Serviços distritais de Saúde; • Serviços distritais de Educação e Cultura e Tecnologia • Delegação de registos civil e Notariados; • Direcção distrital de agricultura e desenvolvimento rural; • Comando Distrital de PRM. O distrito está dividido em três postos administrativos (Chinthopo, Mphende e Mukumbura), compostos pelas seguintes localidades: • Posto Administrativo de Chinthopo: Chinthopo; Chitete; Mussenguezi; • Posto Administrativo de Mphende: Dafue; Mphende; e, • Posto Administrativo de Mukumbura: Mukumbura. Economicamente, o distrito é sustentado pela actividade agrícola (mapira, mexoeira, milho, feijão) que engloba quase todos os agregados familiares. Dos 877 hectares da superfície do distrito, estima se em 450 mil hectares o potencial de terras arável, dos quais apenas 18 mil são explorado pelo sector familiar (4% do distrito). 3.2.Infra-estrutura Durante nos últimos anos, o distrito dispõe de duas fontenárias, em Magoè existem três furos em funcionamentos, reabilitados, mais que carecem de ampliação, cada uma delas com uma bomba manuais, que funcionam igualmente com bombas manuais da água rural, população de uma das localidades tem que percorrer a pé cerca de 7 km até a fonte de água mais próxima. O distrito é servido por estradas terciárias de terra asfaltada numa extensão de 215 km. A população do distrito de Magoè-sede o tipo de habitação é do tipo “ palhota, com pavimento de terra batida teto de capim ou colmo ou paredes de caniço ou paus”. Em relação a outras utilidades o padrão dominante é de o família “ sem rádio com electricidade dispondo se de uma bicicleta e motorizada em cada 115 família. É de referenciar que situação de energia é um assunto fulcral, isto é havendo necessidades de aumentar a capacidade de ampliar os Kilowatts. o problema da fraca intensidade da corrente é devido os PTs existente naquele distrito são pouco, havendo necessidades de muitos clientes da EDM a remeterem os seus contratos, visto com aquela energia muitas famílias geram muitos empregos, empregando outras famílias circunvizinhas. Comparativamente nos anos passados o distrito de Magoé a melhorias. 3.3.População De acordo com o Censo de 2007, o distrito tem 43 702 habitantes e uma área de 8699 km², daqui resultando uma densidade populacional de 7,5 habitantes por km². 3.4.Agricultura Por tanto Agricultura pode ser definido como o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos. No distrito de Magoè o tipo de agricultura predominante é agricultura tradicional é um tipo de agricultura praticada em minifúndio (ou seja numa pequena propriedade), pratica a policultura (ou seja o cultivo de vários produtos no mesmo local). Este tipo de agricultura utiliza técnicas rudimentares (uso da enxada, da queimada, do arado e da tracção animal), artesanais e ancestrais. Tem como objectivo de produção o auto-consumo e subsistência das famílias que a praticam. 3.5.Pecuária Pecuária é a actividade que envolve a criação de gado, a domesticação e a reprodução de animais. A domesticação de animais e plantas em larga escala é um factor histórico de degradação da biodiversidade, gerando a selecção artificial de espécies, no distrito de Magoè onde alguns seres vivos são seleccionados e protegidos pelo homem em detrimento de outros. Neste distrito dedica a criação de gados, caprino, e suíno e algumas aves. Desempenha um papel muito importante na economia do distrito, garante o auto-sustento da população local. Figura 3: Criação de gado bovino Fonte: 17.05.2014 3.6.Causas dos problemas ambientais As causas dos problemas ambientais do distrito de Magoè aglutinam se em três classes, as seguintes: causas económicas, causas sociais e causas ambientais. 3.6.1.Causas económicas De acordo com BARROS (2001, p.72), a degradação ambiental é uma consequência quase inevitável desse modelo. Assim das análises das causas da degradação ambiental, segundo os aspectos económicos, são: • Actividades pecuárias são frequentemente apontadas como grandes factores de degradação. Práticas inadequadas no manejo de bovinos e caprinos estão levando ao sobre pastoreio e consequentemente à diminuição da quantidade e qualidade da cobertura vegetal o que contribui para intensificar o processo de degradação do solo; • Produção de carvão vegetal: representa a quantidade de carvão vegetal obtido pela carbonização da madeira ou lenha; e, • Produção de lenha: ramos, troncos, tachas ou quaisquer pedaços de madeira utilizados como combustível. Figura 4: Corte de árvores para obtenção de carvão. Fonte: 17.05.2014 3.6.2.Causas Sociais O factor antropológico como a principal causa de degradação ambiental. Esse factor pode ser entendido como o crescimento desordenado da população, provocando sérios danos à natureza. Segundo LEPSCH (2002 p.62), as atitudes comportamentais do homem, têm uma tendência em sentido contrário à manutenção do equilíbrio ambiental. • Taxa de escolarização no ensino médio: Presume-se que quanto maior o grau de escolaridade de uma população maior o seu nível de consciência ambiental o que contribui para a adopção de práticas de preservação do meio ambiente; • Rede rodoviária por área do município: A construção de estradas tem um impacto prejudicial ao meio ambiente pois afecta a hidrologia da região, a qualidade da água e causa a perda de biodiversidade. Assim, quanto mais extensa a rede rodoviária do município maior a sua propensão à degradação. • Taxa de abastecimento de água: O acesso à água tratada contribui para diminuir a degradação pois minimiza o uso dos mananciais com o propósito de higiene pessoal. Quanto maior este indicador menor a propensão à degradação. • Desta forma quanto maior o valor deste indicador no município, maior a sua propensão à degradação; e, • Os indicadores sociais de um país, estado ou município são o resultado do modelo socioeconómico vigente e apontam as fragilidades da sociedade. Densidade demográfica: Geralmente leva ao mau uso dos recursos naturais, perda de biodiversidade, poluição do ar e água. Neste contexto, quanto maior o valor deste indicador, maior a degradação. 3.6.3.Causas ambientais • Índice de aridez: é a relação entre a precipitação e a evapotranspiração potencial de uma dada região. Assim, áreas com menor índice de aridez são mais propensas à degradação; • Salinidade média da água: representa o teor de sais dissolvidos na água sob a forma de íons. É um dos principais critérios físico-químicos que definem a potabilidade da água. Pode ser entendida do ponto de vista ambiental como degradação de terras férteis causada pelo sal; e, • A falta de saneamento básico, aliada a factores sócio-econômicos e culturais, são determinantes para o surgimento de infecções por enteroparasitoses, tendo as crianças o grupo que apresenta maior susceptibilidade às doenças infecto-contagiosas. Tendo em vista a dificuldade física e prática em se assentar duas ou três redes de água e/ou esgotos de Magoè diferentes no equipamento da Vila, geralmente, seja pública ou privada, realiza e explora economicamente esse serviço.   Conclusão Feito o relatório afirmamos que a cobertura vegetal do distrito de Magoè pode produzir efeitos favoráveis ou desfavoráveis na estabilidade das encostas. De uma forma geral, a vegetação de Magoè protege o solo de vários efeitos climáticos e as raízes podem reforçar o solo, aumentando a resistência do sistema solo ou raiz. Portanto, há consenso de que o desmatamento promove condições mais favoráveis para a instabilidade das encostas. A cobertura vegetal de Magoè actua como um elemento protector da acção dos agentes climáticos. Superfícies desmatadas podem ficar vulneráveis a processos erosivos, além de receberem maiores volumes de água precipitada sobre a superfície do talude. Ainda mais a agricultura é praticada manualmente em pequenas explorações familiares em regime de consociarão de culturas com base em variedades locais, sendo que a produção agrícola é feita em condições de sequeiro e não bem sucessiva, facto que expõe risco da perda de colheita alta, dada a capacidade de armazenamento de humidade no solo durante o período de crescimento. O tipo de solo existente no distrito de Magoè são Solos argiloso. Na quele distrito tem um Parque Nacional, recentemente decretada pelo Conselho de Ministros, vai garantir um melhor maneio e preservação dos recursos faunísticos existentes naquele distrito da província de Tete, onde tem variedissimas especieis de animais. O ordenamento territorial, é muito importante porque inclui o cidadão na tomada de decisões sobre a utilização de espaços físicos, pôs ajuda a conhecer as necessidades deste, permite igualmente equilibrar os conflitos de interesse para além de conhecer melhor o território e suas potencialidades. Também apoia na preservação do desequilíbrio ecológico e ajuda ao optimizar o investimento, a desenvolver diferentes zonas urbanas a reduzir os efeitos de calamidades naturais e assegura a continuidades de acções respeitando a ordem social, económica e cultural existente. Recomendações Para colmatar situação verificada no distrito de Magoe, é necessário que o governo de Moçambique em particular com o ministério de acção ambienta, em também alguns académicos que efectua estudos naquele distrito como forma de corrigir situação actual que é tão agravante, como tais: • O Saneamento do meio é a actividade relacionada com o abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a colecta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogénico, visando a saúde das comunidades. • Reforçar a importância do valor de ordenamento do território entendendo como conjunto de princípios directivos e regras que visam garantir a organização do espaço regional através de um processo dinâmico, participativo na busca de equilíbrio entre o homem, o meio físico e os recursos naturais, com a promoção do desenvolvimento sustentável, mas também nos conduz para a inperiosidade de protegermos a floresta atendendo o seu sentido global e integrado. • O governo distrital deve aumentar a rede de abastecimento da água; • Melhorar as infra-estruturas, isto é ter obras de qualidades de modo atrair turistas, visto que é uma zona estratégica para o desenvolvimento do turismo, tem paisagens lindíssimas; • Os serviços distritais de actividades económicas a deve aumentar mais lojas, visto que a maioria dos que praticam o comércio não são licenciado nesta actividade, isto visando aumentar mais lojas. • O governo do distrito deve contratar mais funcionários públicos para diminuir os problemas da Educação, Saúde, na Policia da Republica de forma a responder as necessidades da população, • Deve criar mais postos de empregos para os jovens desempregados de modo a evitar a marginalização da comunidade, e, • A rede escolar é menor, por isso aqui vai a pela Direcção dos Serviços de Educação e Cultura, de modo a enquadrar mais raparigas no processo de ensino e aprendizagem. Bibliografia 1. BARROS, Carlos e PAULINO, Wilson Roberto. Ciências – O Meio Ambiente. 5ª Série. Editora Ática. 1999; 2. CAVALCANTI, Roberto, Meio Ambiente, Geografia, Editora: Terra das Artes s/d. e, 3. LEPSCH, F. Igo. Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos, 2002.