domingo, 7 de setembro de 2014

percepacao social de risco naturais

Índice INTRODUÇÃO 3 1.PERCEPÇÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO EM MATÉRIAS DE RISCOS NATURAIS 4 1.1.Percepção de Risco 5 1.1.1.Conceito 5 1.1.2.A percepção de risco e seus principais factores influenciadores 6 1.1.3.Regiões com elevada risco e baixo risco mas existem aquelas com baixa risco e elevado risco 8 1.1.4.Sua origem 8 1.1.6.Educação em matérias de riscos naturais 8 1.1.7.Avaliação em matéria de riscos naturais 10 1.1.8.A Educação em risco ambiente 11 CONCLUSÃO 13 BIBLIOGRAFIA 14   INTRODUÇÃO Nos últimos anos, tem aumentado cada vez mais os estudos dedicados à percepção dos riscos naturais, com o objectivo de caracterizar o pensamento das pessoas sobre os perigos a que estão expostos, e a forma como essas avaliações moldam os seus comportamentos na hora de tomarem decisões de prevenção. Todos os dias quando abrimos os jornais, somos confrontados com sismos, cheias catastróficas, secas ou deslizamentos de terras, que nos lembram do quanto somos vulneráveis a estes perigos. É neste contexto que surgem o presente trabalho de investigação científica na cadeira de Gestão de Risco Ambiental que tem como Tema, Percepção social e a educação em matérias de riscos naturais, que tem como seguintes objectivos: Objectivo geral  Compreender a Percepção social e a educação em matérias de riscos naturais Objectivos Específicos  Conceitualizar a percepção de Risco;  Explicar a origem de percepção de risco  Caracterizar a educação em matéria de riscos naturais Metodologia do trabalho No que diz respeito na elaboração do presente trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica externa e finalmente fez se uma leitura analítica. Tratando-se de um trabalho académico, para a sua melhor compressão usou-se o método de consulta Bibliográfico e alguns documentos extraído na internet com uma linguagem afirmativa clara e precisa.   1.PERCEPÇÃO SOCIAL E A EDUCAÇÃO EM MATÉRIAS DE RISCOS NATURAIS A importância dos estudos sobre os riscos de matérias naturais tornou-se tão fundamental, quanto à preservação da vida, já que a existência dos seres humanos na biosfera vem sendo determinada, em sua maior parte, pelos seus aptos junto ao meio ambiente. A relevância da perspectiva subjectiva a partir da percepção deve-se ao facto de que as decisões relacionadas aos processos de prevenção, mitigação e resposta a acidentes não devem contar apenas com o arcabouço de conhecimentos técnicos e científicos, mas, também, com a participação activa da sociedade, em especial da comunidade exposta, para que sejam legítimas e eficazes as decisões e medidas adoptadas nos processos de gerenciamento dos riscos. Cada pessoa ou grupo social percebe objectos e fenómenos a partir do seu contexto de vida. Por esta razão pode-se dizer que ela não é estática, podendo evoluir no espaço e no tempo, a partir de novos estímulos e informações, tendo em vista que sua ampliação ocorre mediante processo cíclico com base na aproximação sujeito/objecto. A percepção corresponde ao conhecimento gerado a partir da experiência, é o primeiro passo para conhecer e transformar o mundo. Já a palavra risco comporta diversos significados que variam conforme o contexto em que é utilizada. No caso em estudo, o risco é o resultado de processos sociais que derivam de modelos de desenvolvimento vigentes e que de alguma forma têm sua origem na construção de ameaças e vulnerabilidades. Assim, a percepção de risco corresponde à maneira como as pessoas interpretam as ameaças e vulnerabilidades às quais encontram-se expostas. A forma de perceber o risco para um indivíduo ou determinado grupo social, fornece elementos para analisar o grau de conhecimento, interesses e valores em relação ao grau de aceitação ou intolerância, assim como a sua capacidade para avaliar, organizar, agir, prevenir, mitigar e responder aos acidentes.   1.1.Percepção de Risco 1.1.1.Conceito De acordo com Rocha (2006), “risco é a combinação de frequência e consequência de eventos indesejáveis envolvendo perda”. Segundo SLOVIC, citado por BERNARDO (2001, p.14) ”a percepção do risco é entendida pelos seus analistas como os julgamentos indutivos do risco, utilizados pela maioria das pessoas leigas em oposição aos métodos tecnologicamente sofisticados empregados pelos especialistas”. Portanto a capacidade de perceber e evitar risco condições ambientais adversas é necessária para a sobrevivência de todos os organismos vivos (Slovic, 1987, p.220). Essa capacidade humana tem tanto o poder de alterar o ambiente, bem como responder a ele, criando ou reduzindo o risco. Torna se fundamental neste momento uma breve, porém substancial abordagem conceitual acerca dos riscos ambientais, visto que estes não são tratados com a devida importância por parte da sociedade. Os factores que influenciam a sua aceitabilidade deve se a monitoramento e de campanhas de educação cívica desenvolvidas pelas entidades governamentais nos locais de maior risco. Portanto a alteração da zona de vegetação podem provocar uma redução da biodiversidade e da diversidade genética dentro das espécies de plantas. É particularmente importante para muitas espécies de plantas agrícolas, nas quais grande parte da diversidade genética é preservada na forma que crescem livremente nas áreas onde a cultura teve origem. O material genético destas espécies indigitam pode conferir tolerância a pragas e doenças ou facilitar adaptações a pressões ambientais tais como a seca. Segundo MICOA (2005, p. 5) “o que transforma um evento natural num desastre humano e económico, revela que os problemas de desenvolvimento que um país enfrenta são os mesmos que contribuem para a sua vulnerabilidade aos efeitos catastróficos dos eventos climáticos extremos”. Dessa forma, considerando ainda que o risco é uma construção social, directamente relacionada às dinâmicas socioeconómicas e políticas de cada contexto social e que, a percepção de risco é diferenciada para cada grupo social em função do nível e das dimensões de vulnerabilidade existente, pode-se considerar que quanto maior o grau de vulnerabilidade, maior, possivelmente será também, o grau de aceitação do risco, e consequentemente menor, a capacidade de gerenciá-lo. Diante do exposto, pode-se considerar que cada sociedade percebe e reage aos riscos de modo diferenciado em função do contexto histórico, cultural, social, político e económico, representada nos diferentes níveis de aceitação ou intolerância ao risco. Os resultados apontaram para um contexto de risco complexo, com múltiplas variáveis que reflectem uma percepção superficial de risco, caracterizada, pela compensação económica provenientes dos impostos e royalties da empresa, que possibilita uma suposta melhoria da “qualidade de vida”, sem contudo levar em conta os acidentes crónicos e agudos com graves impactos ambientais e comprometimento da saúde da população, bem como, da possibilidade de uma catástrofe no território. 1.1.2.A percepção de risco e seus principais factores influenciadores A percepção corresponde à interpretação de um signo produzido por um objecto. Conforme Santaella (1998), perceber é estar diante de algo que se apresenta, não somente através dos olhos, mas também de outros órgãos sensoriais, alimentando o sistema cognitivo. Nessa perspectiva não há engrossamento de interpretações e definições, não existe certo ou errado. Cada pessoa ou grupo social percebe objectos e fenómenos a partir do seu contexto de vida. Por esta razão pode-se dizer que ela não é estática, podendo evoluir no espaço e no tempo, a partir de novos estímulos e informações, tendo em vista que sua ampliação ocorre mediante processo cíclico com base na aproximação sujeito/objecto. Para o mesmo autor a percepção corresponde ao conhecimento gerado a partir da experiência, é o primeiro passo para conhecer e transformar o mundo. Já a palavra risco comporta diversos significados que variam conforme o contexto em que é utilizada. No caso em estudo, o risco é o resultado de processos sociais que derivam de modelos de desenvolvimento vigentes e que de alguma forma têm sua origem na construção de ameaças e vulnerabilidades.   Para FIGUEIREDO et al,( 2004). Assim, A percepção de risco corresponde à maneira como as pessoas interpretam as ameaças e vulnerabilidades às quais encontram-se expostas. A forma de perceber o risco para um indivíduo ou determinado grupo social, fornece elementos para analisar o grau de conhecimento, interesses e valores em relação ao grau de aceitação ou intolerância, assim como a sua capacidade para avaliar, organizar, agir, prevenir, mitigar e responder aos acidentes. De acordo com Slovic (1987) “alguns dos principais factores influenciadores da percepção de risco e consequente aceitação ou rejeição” dos mesmos são:  - A familiaridade com a fonte do risco, representada pela capacidade de tolerar e conviver com o risco, que pode ser ampliada em função da maior frequência e probabilidade de ocorrência;  - A aceitação voluntária do risco, que encontra-se directamente relacionada aos benefícios adquiridos, a exemplo dos económicos e sociais;  - A ocorrência ou não de justiça na distribuição dos benefícios e prejuízos decorrentes dos riscos, ou seja, da distribuição equitativa dos impactos positivos e negativos dos riscos naturais;  - A capacidade real de controlo sobre as fontes de risco naturais e sócio económico, seja individualmente, ou pela existência de mecanismos técnicos e institucionais eficazes;  - A confiança nos mecanismos e entidades de controlo e gestão dos riscos;  - A confiança nas fontes de informação sobre os riscos;  - O potencial catastrófico do risco, que quanto maior for, menor será a capacidade de convivência e tolerância;  - O grau de certeza relacionado à previsão das consequências do risco;  - O impacto previsível que as consequências do risco terão nas gerações futuras;  - A percepção sensorial do perigo;  - A percepção da (ir) reversibilidade das consequências do risco. Apesar dos factores apresentados, cabe salientar que estes são extremamente variáveis em diferentes grupos e contextos sociais. Eles interferem de modo diferenciado na percepção, na avaliação, na capacidade de aceitação e no convívio com os riscos, chegando a influenciar de modo completamente oposto à lógica da sustentabilidade ambiental.   1.1.3.Regiões com elevada risco e baixo risco mas existem aquelas com baixa risco e elevado risco Segundo esta afirmação nos locais de risco tem aparecido regiões com elevada perigosidade e baixo risco este facto se deve nestes locais de elevada perigosidade e a exposição ser menor, existir um número reduzido de populações e devido esta redução da população as infra-estruturas não sofrem uma pressão. Este facto faz com que quando acontece um risco apenas os danos seja insignificantes em relação aos locais com baixa perigosidade e elevado risco. Porque onde existe baixa perigosidade e elevado risco, o que tem acontecido é a existência de maior exposição, sobrecarga ou as pessoa vivem em locais onde não existe perigo mas devido ao maior número de habitantes por exemplo e uma construção desordenada faz com que este local haja maior risco de surgimento de doenças contagiosas entre outros males que possam surgir. 1.1.4.Sua origem da percepção de risco A precepcao de riscos naturais surgem com o modelo de desenvolvimento estabelecido a partir da Revolução Industrial (final do século XVIII) gerou um aumento qualitativo e quantitativo no processo de degradação da natureza. Esse processo é geralmente denominado risco natural, fazendo parte da dinâmica da natureza, ou seja, sua ocorrência independente da presença do homem. Porém, com a intensificação das actividades humanas, muitos processos naturais, passaram a ocorrer com mais frequência, dado que podem ser induzidos, acelerados e potencializados pelas alterações decorrentes do uso e ocupação do solo. 1.1.6.Educação em matérias de riscos naturais Matéria de risco, considerado um facto inerente à vida em sociedade, traduz-se numa multiplicidade de situações que afectam a vida de todos nós, colocando em causa a segurança e o bem-estar de cada um. Desde os fenómenos naturais, motivados por alterações climáticas, aos acidentes de natureza tecnológica, ambiental ou de viação, entre outros, que ocorrem no nosso quotidiano, o risco é uma contingência que acompanha a acção do homem. Considerado um factor de vulnerabilidade, o risco comporta, porém, uma dimensão particularmente positiva, de desafio e motivação, que impele ao conhecimento e à acção na busca de soluções. Conhecer, reconhecer, avaliar e evitar o risco desnecessário implicam o domínio de saberes que reforçam a tomada de consciência e a decisão informada. A educação para o risco hoje é reconhecida como uma componente da formação da criança e do jovem que importa desenvolver desde os primeiros anos de vida. A escola tem neste processo um papel fundamental, assumindo-se como interveniente privilegiado na mobilização da sociedade, proporcionando e promovendo dinâmicas e práticas educativas que visam, no espectro mais amplo da educação para a cidadania, a adopção de comportamentos de segurança, de prevenção e gestão adequada do risco naturais e sociais. Percebeu-se que compreendendo a educação ou as formas como as pessoas pensam e respondem ao risco, se poderia melhorar a comunicação entre os decisores e o público em geral, contribuindo com estratégias efectivas de gestão do risco. Portanto é importantes contributos para compreender a percepção dos riscos têm surgido nas mais diversas áreas, desde a geografia, sociologia e psicologia. O estudo geográfico originalmente tem-se focado em compreender o comportamento humano, no enfrentar dos riscos naturais. Estudos da Educação em matérias de riscos naturais demonstram que a percepção e aceitação do risco têm as suas raízes em factores sociais e culturais. Outros argumentam que a resposta aos perigos é influenciada por exemplo, pelos amigos, família, ou colegas de trabalho. A avaliação efectiva de matéria de risco é vista como um processo de dois sentidos. Sem ouvir as pessoas, é impossível compreender o que sabem e o que pensam. De facto, os leigos não partilham da visão dos cientistas, quer sobre a seca quer de qualquer outro risco. Os investigadores têm as suas percepções sobre o risco, baseadas em critérios científicos, enquanto que o público em geral baseia a sua percepção em conhecimentos que reflectem a sua cultura, educação, situação socioeconómica. Por isso é importante, quando se tem de gerir riscos, considerar diferenças de percepção, construindo uma ponte entre o conhecimento dos leigos e o científico. O objectivo deste artigo é dar a conhecer os princípios básicos propostos pela percepção de risco, e o papel que pode desempenhar na gestão dos riscos Existe inúmeras formas de classificar os riscos, uma delas têm por base situações potenciais de perdas e danos ao homem, considerando assim os Riscos Ambientais como a classe maior dos riscos e assim subdividindo-os em classes e subclasses. As classes de risco existentes são: os riscos naturais, riscos tecnológicos e riscos sociais. Os riscos naturais compreendem aos riscos físicos (riscos atmosféricos, riscos geológicos e riscos hidrológicos) e aos riscos biológicos (riscos associados à fauna e os riscos associados à flora) e também os riscos sócio-económico. 1.1.7.Avaliação em matéria de riscos naturais • Estudo da instabilidade de vertentes e avaliação da perigosidade e dos riscos associados. • Avaliação da erosão hídrica e risco de desertificação. • Avaliação do perigo e do risco associados à ocorrência de eventos meteorológicos extremos. • Modelação do perigo e do risco de cheia em SIG. • Modelação multirriscos em SIG com métodos estatísticos/probabilísticos. • Desenvolvimento de metodologias para cartografia de recursos naturais utilizando SIG e Inteligência Artificial Uma Avaliação dos riscos Ambientais é uma avaliação dos impactos potenciais positivos ou negativos, que podem ser causados por uma actividade ou operação proposta no meio ambiente natural. A finalidade da avaliação é garantir que os gestores florestais considerem estes impactos ambientais e utilizem os resultados dessa avaliação para tomar decisões e amenizar os impactos negativos. Avaliação dos riscos Ambientais é um instrumento preventivo usado nas políticas de ambiente e gestão ambiental com o intuito de assegurar que um determinado projecto passível de causar danos ambientais seja analisado de acordo com os prováveis impactos no meio ambiente, e que esses mesmos impactos sejam analisados e tomados em consideração no seu processo de aprovação. A elaboração de um A.R.A é apoiada em estudos ambientais elaborados por equipes multidisciplinares, os quais apresentam diagnósticos, descrições, analises e avaliações sobre os impactos ambientais efectivos e potenciais do projecto. 1.1.8.A Educação em risco ambiente A educação ambiental para áreas de encostas vai atuar buscando despertar a população de reside nesses locais, onde durante os meses de fortes chuvas estão vulneráveis, os agentes externos que contribuem diretamente com essa problemática vivenciada nas periferias dos principais centros urbanos em todo País. A tabela 1 mostra os tipos de ocupação e as vantagens e os risco ou desvantagens de ocupar uma área de encosta, e como se processam essas ocupações. Tipo de Ocupação Vantagens Risco ou Desvantagens. Ocupação planeada promovida por iniciativa do sector público, em topos terraplanados, sem tratamento das encostas adjacentes. O relevo aplainado facilita o traçado do loteamento e a execução da obra. Resulta em profunda desorganização estrutural do solo, facilitando e induzindo a deslizamentos ou altas taxas de erosão, como é o caso das voçorocas Ocupação planeada promovida por iniciativa do sector privado, em topos terraplanados, sem tratamento das encostas adjacentes. O relevo natural plano facilita o traçado e a execução da obra. A indefinição urbanística do entorno da ocupação formal permite a invasão das encostas; Apresenta alta susceptibilidade à erosão e aos deslizamentos. Ocupação espontânea promovida por iniciativa da população através de invasão, em tabuleiros. Os tabuleiros planos oferecem menor risco que as suas encostas. Tendência de expansão desordenada da invasão, avançando sobre as encostas; Apresenta alta susceptibilidade à erosão e aos deslizamentos Fonte: Adaptação de Cunha (1991). Segundo Cunha (1991), os principais agentes responsáveis pela deflagração dos deslizamentos/desmoronamentos de encostas são a retirada da vegetação, lançamento e concentração de águas pluviais, vazamento nas redes de abastecimento e esgoto, presença de fossas; cortes com talude excessivo; aterros defeituosos e lançamento de lixo em encostas.   CONCLUSÃO Feito o trabalho concluiu se que A importância dos estudos sobre os riscos de matérias naturais tornou-se tão fundamental, quanto à preservação da vida, já que a existência dos seres humanos na biosfera vem sendo determinada, em sua maior parte, pelos seus aptos junto ao meio ambiente. Ainda constatei que a percepção do risco é entendida pelos seus analistas como os julgamentos indutivos do risco, utilizados pela maioria das pessoas leigas em oposição aos métodos tecnologicamente sofisticados empregados pelos especialistas”. É particularmente importante para muitas espécies de plantas agrícolas, nas quais grande parte da diversidade genética é preservada na forma que crescem livremente nas áreas onde a cultura teve origem. O material genético destas espécies indigitam pode conferir tolerância a pragas e doenças ou facilitar adaptações a pressões ambientais tais como a seca. Cada pessoa ou grupo social percebe objectos e fenómenos a partir do seu contexto de vida. Por esta razão pode-se dizer que ela não é estática, podendo evoluir no espaço e no tempo, a partir de novos estímulos e informações, tendo em vista que sua ampliação ocorre mediante processo cíclico com base na aproximação sujeito/objecto. Matéria de risco, considerado um facto inerente à vida em sociedade, traduz-se numa multiplicidade de situações que afectam a vida de todos nós, colocando em causa a segurança e o bem-estar de cada um. Desde os fenómenos naturais, motivados por alterações climáticas, aos acidentes de natureza tecnológica, ambiental ou de viação, entre outros, que ocorrem no nosso quotidiano, o risco é uma contingência que acompanha a acção do homem.  BIBLIOGRAFIA 1. BERNARDO, Márcia Espanhol, Risco na Usina Química: Os Acidentes e Contaminação nas Representações dos trabalhadores. São Paulo 2001 2. CUNHA. Marcio. A. (Coord.) Ocupação de Encosta. São Paulo. IPT. Instituto de Pesquisa Tecnológica, 1991. 3. MICOA, Avaliação das Capacidades de Gestão de Riscos de Desastres, Maputo 2005 4. MANUEL, Alberto Fernando at all, Manual de Educação Ambiental nas Escolas Vocacionais de Moçambique, Maputo Outubro 2010 5. MICOA, Programa de Acção Nacional para a Adaptação, Às Mudanças Climáticas (NAPA), Dezembro de 2000 6. SANTAELLA, Lúcia. A Percepção: uma teoria semiótica. São Paulo. Experimento: 2ª ed. 1998. 7. SLOVIC, P. Perception of risk. Science, nº 236, 1987.

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