quarta-feira, 10 de setembro de 2014

ESPACO E POLITICO TURISTICO

INTRODUÇÃO O espaço turístico deve ser entendido como aquele que possui infraestrutura básica, de apoio e turística, mais os elementos que atrai o turista, ou seja, os atrativos; sejam eles naturais ou culturais. A infra-estrutura básica é composta dos elementos que são essenciais para o bem viver do ser humano, como água, luz, segurança, serviços de emergência, acesso. É nesta contexto que surgem o presente trabalho de investigação científica, na cadeira de Legislação Turística que tem como Tema: Espaço e politicas Turística com seguintes objectivos. Objectivo Geral: Compreender o Espaço e Politica turística. Objectivos Específicos: Definir espaço Turístico; Identificar as áreas de investimentos turísticas; Explicar as áreas conservação transfronteiras. No que diz respeito na elaboração do presente trabalho fez-se primeiro a recolha do material bibliográfico, sua crítica externa e finalmente fez se uma leitura analítica. Tratando-se de um trabalho académico, para a sua melhor compressão usou-se o método de consulta Bibliográfico e alguns documentos extraído na internet com uma linguagem afirmativa clara e precisa. Quanto a estrutura do presente trabalho, está estruturada de seguinte maneira, primeiro a introdução que nesta parte contem os objectivos e metodologia; desenvolvimentos onde aparecem o rolarem ou desenvolvimento dos conteúdos e por fim conclusão e bibliografia. Quanto a dificuldade do respectivo trabalho, foi a carência de obras que sustenta sobre o tema presente no trabalho, mais nem com isso o trabalho foi possível devido o esforço do grupo, fazendo recapitulação de alguns documentos e manuais que abordava sobre o tema em estudo.   1.ESPAÇOS TURÍSTICOS O espaço turístico deve ser entendido como aquele que possui infraestrutura básica, de apoio e turística, mais os elementos que atrai o turista, ou seja, os atrativos; sejam eles naturais ou culturais. A infra-estrutura básica é composta dos elementos que são essenciais para o bem viver do ser humano, como água, luz, segurança, serviços de emergência, acesso. A infra-estrutura de apoio é um complemento para a básica; são os elementos que são considerados necessários, porém não essenciais, como supermercados, igrejas, postos de combustível, etc., ou seja, o homem precisa, mas pode viver sem, procurando por esses elementos, por exemplo, na cidade ao lado. A infra-estrutura turística é composta basicamente pelos produtos e serviços turísticos, como hotéis, agências de viagem, aeroportos, lojas de souvenires e tudo aquilo que é direcionado aos turistas, mas também pode ser utilizado pelo morador. Os acampamentos e colônias de férias normalmente estão localizados em espaços turísticos, pois estão em áreas com atrativos, normalmente naturais, possuem infraestrutura básica, de apoio e turística, uma vez que contém os alojamentos que sustentam o turismo ao local. O turismo não pode estar limitado a um resultado económico, financeiro, político, social e cultural. É também isso, mas, principalmente, é reflexo temporal dessas influências em um determinado espaço com escalas hierárquicas diferenciadas porém indissociáveis, assimiladas por um observador. Nesse contexto, Pires (2002, p.162), compreende a paisagem como um elemento essencial para o turismo: “Se a razão de ser do turismo (...) é o deslocamento ou movimento voluntário das pessoas de um lugar para outro no espaço, então o turismo pode ser concebido como uma experiência geográfica na qual a paisagem se constitui como elemento essencial”. Avançando um pouco mais nessa perspectiva Rodrigues (1997) utiliza o termo espaço turístico para identificar a influência desta actividade no consumo do espaço uma vez que seus elementos são dotados de territorialidades e intencionalidades. Completa ainda ratificando a importância do estudo da paisagem ao enquadra-la como um recurso extraordinário sendo importante a análise da imagem (percepção) que esta produz no observador e como este interfere em sua dinâmica. 1.1.Áreas proprietárias de investimento Turístico 1.1.1.Área da Cascata Conforme ministério de Turismo com a Administração Municipal sendo proprietária da área, poderá se investir em um dos principais pontos turísticos da cidade e da região, implantando uma nova estrutura para receber a comunidade e visitantes. Também haverá uma maior exploração turística do local. "Comprando a Cascata temos a certeza que ela permanecerá da comunidade, evitando que outros comprem dando outro destino". 1.1.2.Área de agricultura Muitos agricultores têm aberto suas fazendas para hospedar turistas que se interessam por estar em contacto, nem que seja nas férias, com a natureza. São pessoas que passam seus dias entre a fumaça dos canos de descarga dos carros, e ouvindo o barulho das buzinas nos trânsitos caóticos das grandes cidades. Relaxar podendo comer a fruta do pé, acordar cedo e tomar o leite recém tirado da vaca se tornou, actualmente, coisas raras de acontecer. Retornar à vida de nossos ancestrais, em que o estreasse das grandes cidades e a modernidade eram coisas inimagináveis, tem sido um destino muito procurado pelos turistas. Essa modalidade de turismo é uma nova renda que vem para auxiliar a vida dos pequenos proprietários de terra. Ao abrir suas casas, eles cobram diárias, menores que de hotéis, mas que são de grande valia para a economia daquela família. A correria do dia-a-dia faz com que a procura por esse turismo cresça cada vez mais. A busca por alternativas para a vida acelerada que a modernidade proporcionou tenta reatar as pessoas às suas raízes, em que este pode ser encontrado no meio rural.   1.1.3.Na área de natureza O Manual para o Investidor em Turismo de Natureza surgiu no âmbito do projecto “Ante-Mare - Turismo e Desenvolvimento Sustentável preocuparam-se estas três entidades em definir um conjunto de acções que contribuíssem para transformar um modelo teórico para uma actividade - o Turismo de Natureza - num efectivo motor de desenvolvimento de uma região que, à semelhança de outras no nosso país, é ainda rural, envelhecida e abandonada aos poucos, muito ameaçada, mas também detentora de um património natural, cultural, histórico e paisagístico rico e diversificado. O Turismo de Natureza define-se como o produto turístico, composto por estabelecimentos, actividades e serviços de alojamento e animação ambiental realizados e prestados em zonas integradas na Rede Nacional de Áreas Protegidas. O turismo de natureza desenvolve-se segundo diversas modalidades de hospedagem, de actividades e serviços complementares de animação ambiental, que permitam contemplar e desfrutar o património natural, arquitectónico, paisagístico e cultural, tendo em vista a oferta de um produto turístico integrado e diversificado. 1.1.4.Nas áreas hoteleiras Para HOTEL INVESTMENT ADVISORS (2007), Um empreendimento hoteleiro requer no seu início operacional e mobiliza elevados volumes de capital para realizar os investimentos iniciais, de longo prazo de maturação. Além disso, necessita de inversões adicionais e periódicas para manutenção e modernização das construções, sem as quais não é possível sustentar sua competitividade, o padrão de suas tarifas e seu nível de receitas. De acordo com o Fórum de Operadores Hoteleiros Mundial (FOHM), os hotéis precisam direccionar anualmente cerca de 1% a 5% de seu faturamento bruto para esses investimentos, além de promover reformas estruturais a cada 10 a 12 anos, com inversões de 20% a 30% de seu investimento inicial. Na Agentes da hotelaria além dos requisitos de capital, a hotelaria também demanda muita mão de obra, tanto na etapa de construção como na de operação do empreendimento, quando emprega uma gama diversificada de profissionais para o atendimento das diferentes necessidades dos hóspedes e do próprio negócio. Atenção especial é prestada à qualificação desses profissionais, factor determinante da qualidade e da diferenciação dos serviços prestados. Como destacam Gorini e Mendes (2005), “Os principais agentes da hotelaria são os proprietários dos bens imóveis explorados comercialmente como meios de hospedagem e as empresas operadoras, essas responsáveis pela administração e pelo gerenciamento dos empreendimentos”. No mercado internacional, os fundos imobiliários e os fundos de pensão constituem habituais investidores nesses activos imobiliários de base hoteleiros. Além disso, existe a figura do developer, um agente que identifica as oportunidades de negócio, mobiliza os investidores, viabiliza o empreendimento e se remunera, em geral, com uma parcela dos resultados operacionais. 1.1.5.Nas áreas Rurais Todavia, outras características são necessárias a fim de se distinguir o turismo do simples ato de viajar, os quais se relacionam, principalmente, quanto aos objectivos, a natureza temporária do deslocamento, a utilização dos serviços e equipamentos turísticos e, o que é mais importante, a noção de prazer e recreação como fundamental. Quanto a investimento Independentemente dos possíveis nomes que possam dar a esta proposta, temos a certeza de que o TURISMO RURAL tem, em seu alicerce, duas condições básicas: 1) A fixação de objectivos claros quanto a razão da implantação deste produto: • - Promover a interiorização do turismo; • - Viabilizar nova fonte de renda ao produtor rural; • - Resgatar e valorizar a cultura local e regional; 2) A aplicação de novas metodologias, nas quais a participação da comunidade e o respeito à realidade local devem ser amplamente considerados.   1.2.Ares de conservação turística transfronteiras 1.2.1.Conceito As Áreas de Conservação Transfronteiriça (ACTFs) e outros tipos de esforços de gestão de recursos naturais que cruzam fronteiras estão a proliferar em África e no mundo. Na África Austral existem mais de uma dezena deste tipo de iniciativas em diferentes fases de desenvolvimento. Uma ACTF é um ecossistema interligado de uma vasta paisagem ou uma eco-região que vai para além das fronteiras internacionais, geralmente agrupando uma ou mais áreas protegidas, bem como áreas com recursos de uso múltiplo para as comunidades e outros detentores de terras. Elas têm como objectivo comum serem geridas para o sustento, a longo prazo, de funções de ecossistemas de larga escala. Para BNDES (2010), Áreas de Conservação Transfronteiriça (TFCA) são áreas já protegidas ou a serem adquiridas tendo em vista a protecção da fauna bravia e biodiversidade que se estendem além das fronteiras nacionais. As iniciativas sobre TFCA em curso ao nível da SADC, têm como objectivo integrar as grandes áreas protegidas localizadas a nível de fronteiras nacionais, o que implica a remoção das barreiras fronteiriças e outros obstáculos para permitirem a migração dos animais e estabelecimento de um quadro de co-gestão. As TFCAs dependem da cooperação a cinco níveis em seguida se discriminam: • Político: Nível de cooperação internacional ímpar que requer a participação entre os países envolvidos. • Regional: Instituições ou órgãos regionais como a SADC, ONGs e outras agências de integração, desempenham um papel chave. • Técnico: Agências de conservação, operadores privados, serviços de migração, polícia, Ministério do Interior, alfândegas, saúde e outros sectores devem desenvolver acções conjuntas. • Comunidades locais: consulta com as comunidades locais é importante porque permite estabelecer boas relações com as comunidades, o que constitui uma base forte de apoio á implementação da iniciativa. • Financeiro: O apoio do governo é importante, pois os custos associados ás actividades de gestão das TFCA são elevados. O apoio dos investidores privados é também importante a fim de garantir o desenvolvimento e sustentabilidade das iniciativas. O conceito de ACTF evoluiu do que, inicialmente, tinha como objectivo restrito de conservação da biodiversidade para o de criar modelos integrados de conservação de ecossistemas e desenvolvimento sócio-económico. Esta mudança surge da constatação de que os elementos sociais da conservação são tão importantes como as dimensões ecológicas. Esta maneira de pensar é vital para determinar as melhores formas de gerar benefícios palpáveis para as comunidades que dependem dos recursos naturais. Os países da África Austral adoptaram o princípio da criação de áreas de conservação transfronteiriça como forma de promover a cooperação regional na gestão e o uso sustentável dos ecossistemas que transcendem as fronteiras nacionais. As ACTFs permitem, ainda, o desenvolvimento de um quadro comum para a conservação dos recursos naturais, cumprimento das leis relativas a esses recursos e o seu uso sustentável. Esta visão está expressa no quadro legal regional estabelecido pela Política de Fauna Bravia, promulgada em 1997, e pelo Protocolo sobre a Conservação da Fauna Bravia, assinado em 1999 por todos os 14 países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC). A bacia do rio Limpopo possui uma das maiores proporções de áreas protegidas na região da África Austral (LBPTC 2010), incluindo muitos parques nacionais, áreas de conservação e coutadas privadas. O desenvolvimento do turismo baseado na fauna bravia e ecoturismo caracterizam esta região da África Austral, incluindo alguns dos parques nacionais mais bem estabelecidos do mundo. A bacia do rio Limpopo é rica em biodiversidade, o que atribuí um valor significativo á protecção e conservação das espécies desta bacia, facto esse é bem reflectido nas iniciativas actuais e em curso dedicadas á preservação e protecção da biodiversidade e fauna bravia ao nível transfronteiriço. Em África Austral existem duas áreas TFCAs na bacia do rio Limpopo: 1. Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo; e 2. Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Mapungubwe. O mapa seguinte ilustra a distribuição das áreas protegidas do rio Limpopo, incluindo as áreas de conservação a nível nacional (Parques Nacionais, Áreas de Conservação, etc) e Áreas de Conservação Transfronteiriça (TFCAs). Atlas 2003; Peace Parks 2009 1.2.2.Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo O Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo foi estabelecido em 2002 pelos governos de Moçambique, África do Sul e Zimbabué; Este parque integra as áreas do Parque Nacional Kruger (África do Sul), Parque Nacional do Limpopo (Moçambique) e Parque Nacional Gonarezhou (Zimbabué) (Parque do Grande Limpopo 2010; Parque Peace 2010). O Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo presentemente ocupa uma área de 35 000 km², e sendo esta área protegida, futuramente deverá expandir-se até aos 100 000 km². A área em expansão deverá incluir os Parques Nacionais de Banhine e Zinave em Moçambique, as áreas de Massingir e Corumana e a região entre eles. 1.2.3.Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Mapungubwe A área de Conservação Transfronteiriça de Limpopo-Shashe, conhecida anteriormente como Grande Mapungubwe, compreende o Botsuana, África do Sul e Zimbabué. A porção de terra em Botsuana, conhecida por Northern Tuli Game Reserve (NOTUGRE), é um agregado de uma propriedade privada constituída a partir de uma associação de vários privados. Enquanto que a porção na África do Sul é compreende parques privados, nacionais, estatais e terras adquiridas no âmbito do estabelecimento do Parque Nacional de Mapungubwe (SANParks 2010). As duas áreas combinadas com a área no Zimbabué a partir de Circle Safari formam uma área contígua de terras protegidas num total de 4 872 km² (Peace Parks 2010). Para além da conservação da natureza, o Grande Mapungubwe caracteriza-se pelo património cultural e histórico de grande importância, também protegida no âmbito do Acordo sobre TFCA. (JONES 2010).   CONCLUSÃO Feito o trabalho concluiu se que o espaço turístico deve ser entendido como aquele que possui infraestrutura básica, de apoio e turística, mais os elementos que atrai o turista, ou seja, os atrativos; sejam eles naturais ou culturais. Muitos agricultores têm aberto suas fazendas para hospedar turistas que se interessam por estar em contacto, nem que seja nas férias, com a natureza. São pessoas que passam seus dias entre a fumaça dos canos de descarga dos carros, e ouvindo o barulho das buzinas nos trânsitos caóticos das grandes cidades. Também constatou se que todavia, outras características são necessárias a fim de se distinguir o turismo do simples ato de viajar, os quais se relacionam, principalmente, quanto aos objectivos, a natureza temporária do deslocamento, a utilização dos serviços e equipamentos turísticos e, o que é mais importante, a noção de prazer e recreação como fundamental. As Áreas de Conservação Transfronteiriça (ACTFs) e outros tipos de esforços de gestão de recursos naturais que cruzam fronteiras estão a proliferar em África e no mundo. Na África Austral existem mais de uma dezena deste tipo de iniciativas em diferentes fases de desenvolvimento. Uma ACTF é um ecossistema interligado de uma vasta paisagem ou uma eco-região que vai para além das fronteiras internacionais, geralmente agrupando uma ou mais áreas protegidas, bem como áreas com recursos de uso múltiplo para as comunidades e outros detentores de terras. Elas têm como objectivo comum serem geridas para o sustento, a longo prazo, de funções de ecossistemas de larga escala   BIBLIOGRAFIA 1. BNDES – banco nacional de desenvolvimento econômico e social.Relatório de Análise AI/DECULT 020/2010. Rio de Janeiro, 29.6.2010. 2. GORINI, Ana Paula; MENDES, EDUARDO. Setor de turismo no Brasil: segmento de hotelaria, Rio de Janeiro, set. 2005. 3. HOTEL INVESTMENT ADVISORS – HIA; HORWATH HTL. Hotelaria em números – Brasil 2007. Disponível em http://www.revistahoteis.com.br/ novo/images/stories/hn.pdf. Acesso em: 4.09.2014. 4. JONES LANG Hotelaria em números – Brasil 2010. Disponível em http://www.aditnordeste.org.br/legba/bancoDeMidia/arquivos/Brazil_in_Numbers_2010.pdf.acessado 06.09.2014

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